Alzheimer precoce: não ignore estes quatro sinais

É importante notar que os sintomas individuais podem variar e nem todas as pessoas com doença de Alzheimer experimentam os mesmos sintomas

18/05/2024 10:03

Os primeiros sintomas de Alzheimer são altamente variáveis ​​e subjetivos. Mesmo assim, é possível identificar alguns sinais comuns aos quais é preciso prestar atenção para reconhecer precocemente a doença.

O Alzheimer é uma condição neurológica progressiva que causa encolhimento do cérebro (atrofia) e morte das células cerebrais.

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, um declínio contínuo no pensamento, nas habilidades comportamentais e sociais que afeta a capacidade de uma pessoa de viver de forma independente.

Conheça 4 sinais que podem indicar Alzheimer
Conheça 4 sinais que podem indicar Alzheimer - iStock/FG Trade

Sinais de alerta de Alzheimer

Os sintomas da doença de Alzheimer podem variar de pessoa para pessoa e progridem à medida que a doença avança.

Geralmente, os primeiros sinais incluem problemas de memória e dificuldades em realizar tarefas cotidianas simples.

À medida que a doença progride, os sintomas podem se tornar mais graves.

Devemos prestar atenção nos sinais por mais que pareçam comuns do envelhecimento. Alguns deles são:

  • Dificuldade em realizar tarefas diárias, como ficar confuso sobre o troco correto ao fazer compras
  • Dificuldade para seguir uma conversa ou encontrar a palavra certa
  • Ocorrência de mudanças inexplicáveis de humor, irritabilidade frequente, estado de ânimo depressivo ou ansioso
  • Tendência ao isolamento, a evitar reuniões e grupos

Se você ou alguém que você conhece está apresentando sinais de Alzheimer, é fundamental consultar um médico para uma avaliação completa.

Um diagnóstico precoce pode ajudar a administrar a doença de maneira mais eficaz e a planejar cuidados apropriados.

Como prevenir Alzheimer?

Em primeiro lugar, manter uma alimentação saudável é fundamental. Além disso, uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes ricos em ômega-3, nozes e sementes pode ajudar a proteger o cérebro.

Reduzir o consumo de alimentos processados e ricos em gorduras saturadas também é altamente benéfico, pois esses alimentos podem contribuir para a inflamação e o acúmulo de placas beta-amiloides no cérebro.

Ademais, a prática regular de exercícios físicos desempenha um papel significativo na prevenção do Alzheimer. A atividade física não só melhora a saúde cardiovascular, mas também aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, promovendo a neurogênese e a manutenção das funções cognitivas. 

Participar de atividades intelectualmente estimulantes, como ler, resolver quebra-cabeças, aprender um novo idioma ou tocar um instrumento musical, também pode ajudar a fortalecer as conexões neurais e a preservar a função cognitiva. 

Por outro lado, é importante controlar fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol alto, pois essas condições podem aumentar o risco de Alzheimer.

Como lidar com um familiar com demência?

Alzheimer Society, organização que trabalha com a pesquisa e ajuda a famílias e pacientes de Alzheimer, orienta que as pessoas busquem entender o que é a demência e quais são os sintomas associados a ela.

Cuidar de um familiar com Alzheimer pode ser desafiador
Cuidar de um familiar com Alzheimer pode ser desafiador - PIKSEL/istock

A demência pode se apresentar de diferentes formas, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, demência vascular, demência frontotemporal, entre outras.

Cada tipo de demência pode ter sintomas específicos e progressão diferente. Por isso, é importante se informar sobre os sinais e sintomas da demência em geral e do tipo específico que o familiar possui.

Isso ajudará o cuidador a entender as mudanças comportamentais e emocionais que podem ocorrer e a responder adequadamente a elas.

Além disso, é importante usar uma linguagem simples e clara com o familiar com demência. Falar em um tom de voz calmo e pausado e  fazer perguntas simples.

A Azheimer Sociey orienta ainda buscar uma variedade de tratamentos.

Embora, não exista cura para muitos tipos de demência, existem medicamentos disponíveis que podem ajudar com alguns dos sintomas.

Por isso, é importante discutir os riscos e benefícios com o médico da pessoa.