Bela Gil apresenta chá azul de poderosas propriedades medicinais
Chá surpreende por sua cor incomum e pode ser usado como corante natural em diversas preparações na cozinha
Um chá de cor azul e pouco conhecido virou um post da apresentadora e culinarista Bela Gil. Na publicação, ela comenta sobre a bebida natural feita com flor de Clitoria ternatea, também conhecida como feijão borboleta. Seu nome científico faz alusão ao formato da flor, que lembra o órgão sexual feminino.
A cor por si só já é incomum, mas a bebida consegue surpreender ainda mais porque muda de cor. A apresentadora explicou que isso acontece quando seu pH é reduzido, pingando algumas gotinhas de limão.
Bela Gil explica que, além de beber puro, dá para usar o chá para colorir sucos, vitaminas, kombuchas, arroz, tapioca, caldos, pães, cremes e fazer drinks. “O chá tem um gosto beeem suave/neutro”, descreveu.
Ela ainda pediu indicações de produtores de Clitoria. “Galera das PANCs deixa aí nos comentários o contato de produtores pro pessoal se conectar e trocar flores ou sementes e provar dessa delícia. Bora clitoriar a vida… e tem pra todos os gostos, de azul a rosa”, escreveu.
A publicação da apresentadora arrancou elogios no Instagram.”Como é bom ver pessoas influentes como você mostrando a riqueza da natureza e incentivando hábitos saudáveis”, disse uma seguidora.
Poder medicinal da Clitoria ternatea
A Clitoria é uma trepadeira comum em jardins, mas que poucos sabem de seu poder medicinal, tão amplo quanto os já conhecidos boldos, carqueja e cidreira.
Diversos estudos já mostraram que as flores da planta são ricas em fitoquímicos como flavonoides e antocianinas com atividades antioxidantes e são capazes de inibir a absorção de glicose na dieta, beneficiando os diabéticos.
O seu suco é muito usado na medicina ayurvédica para tratar picadas de insetos e problemas de memória. No entanto, é importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento fitoterápico.
De acordo com o estudos científicos, testes toxicológicos sobre roedores sugerem que a Clitoria ternatea é segura, mas existem evidências limitadas atualmente. Devido à falta de intervenções em humanos, é difícil estimar uma dose precisa.