Câncer de mama: 7 sinais de alerta que justificam uma avaliação médica

O câncer de mama é o tipo mais comum no Brasil, depois do câncer de pele. Na maioria dos casos, a doença pode ser percebida em fases iniciais, mas é essencial conhecer e prestar atenção no corpo para identificar os sinais de alerta.

Embora a doença também afeta homens, é rara entre eles: a incidência neste grupo representa apenas 1% do total de casos.

Sinais de alerta de câncer de mama

Mamilo invertido

É possível já nascer com o mamilo invertido e, nesses casos, costuma haver poucos motivos de preocupação. Entretanto, quando alguém nota uma mudança na anatomia do mamilo, é preciso uma avaliação médica.

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Secreção no mamilo

A saída de secreção aquosa ou com sangue pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã, também é um possível sinal de câncer de mama. 

Caroço na axila

Um dos sinais mais comuns é a presença de um nódulo que pode ser indolor ou não, firme e com bordas irregulares.

Inchaço em parte ou em toda a mama

O inchaço nas mamas também pode ser sinal da doença. Portanto, se notar que suas mamas estão inchadas, especialmente quando não estão relacionadas ao ciclo menstrual, é importante falar com seu médico. 

Pele da mama com aspecto enrugado 

Qualquer enrugamento, ondulação ou aspecto de casca de laranja na pele da mama pode ser um sinal de alerta.

Dor na mama ou mamilo

Embora nem sempre associada ao câncer, dores contínuas nas mamas ou na área das axilas devem ser investigadas.

Vermelhidão na pele da mama

Um aumento de volume ou vermelhidão que não desaparece pode ser um indício de inflamação ou algo mais sério.

Apresentar um ou mais desses sinais não significa necessariamente que você tenha câncer. Mas toda e qualquer mudança deve sempre ser investigada por uma equipe médica, não só a partir da avaliação em consultório, mas também por meio de exames específicos para diagnosticar ou descartar o câncer. 

Quais as principais causas de câncer de mama?

As principais causas e fatores de risco do câncer de mama envolvem uma combinação de influências genéticas, hormonais, ambientais e de estilo de vida. Embora nem todos os fatores sejam evitáveis, muitos podem ser controlados.

Os principais fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença:

1. Idade

O risco de câncer de mama aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres acima de 50 anos.

2. Histórico familiar e genética

Ter parentes de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com câncer de mama ou de ovário aumenta o risco. Algumas mutações genéticas, como nos genes BRCA1 e BRCA2, também são fatores de alto risco.

3. Fatores hormonais

O uso prolongado de terapias de reposição hormonal (principalmente combinadas de estrogênio e progesterona) após a menopausa pode aumentar as chances de desenvolver a doença.

4. Estilo de vida e alimentação

O excesso de peso, especialmente após a menopausa, pode aumentar o risco de câncer de mama devido ao maior nível de estrogênio produzido pelo tecido adiposo.

O consumo excessivo de alimentos processados e ricos em gorduras também está relacionado a um risco aumentado de vários tipos de câncer, incluindo o de mama.

5. Exposição à radiação

A exposição à radiação, especialmente na região do tórax (como em tratamentos radioterápicos para outros tipos de câncer), pode aumentar o risco de câncer de mama, especialmente se a exposição ocorreu em uma idade jovem.

6. Condições de saúde reprodutiva

Mulheres que têm o primeiro filho após os 30 anos ou que não têm filhos correm um risco ligeiramente maior de câncer de mama, pois estão expostas a mais ciclos menstruais ao longo da vida.

7. Histórico de câncer de mama ou lesões prévias

Pessoas que já tiveram câncer de mama ou certas lesões benignas, como hiperplasia atípica, correm maior risco de desenvolver a doença novamente.

8. Influências ambientais

Exposição a substâncias químicas, como disruptores endócrinos, pode influenciar o desenvolvimento do câncer de mama, embora as evidências nesse campo ainda sejam estudadas.