Cientistas divulgam lista de piores ingredientes ultraprocessados; veja ao que você deve se atentar
Estudo histórico revela quais aditivos aumentam o risco de morte e quais podem até oferecer proteção ao organismo
Um estudo publicado na revista eClinicalMedicine revelou quais aditivos presentes em alimentos ultraprocessados estão mais associados ao aumento do risco de mortalidade. A pesquisa, conduzida por cientistas alemães, analisou mais de 186 mil pessoas e acompanhou os efeitos do consumo desses ingredientes por anos.
Alimentos ultraprocessados e risco de morte
O consumo frequente de ultraprocessados já vinha sendo associado a ganho de peso, desequilíbrios metabólicos e alterações na microbiota intestinal. Agora, os pesquisadores comprovaram que determinados aditivos elevam significativamente o risco de morte, enquanto outros parecem exercer efeito protetor.
Entre os cinco principais grupos de aditivos relacionados ao aumento da mortalidade estão:
- Aromatizantes artificiais
- Intensificadores de sabor
- Corantes
- Adoçantes artificiais
- Diferentes tipos de açúcar

Ingredientes mais perigosos encontrados no estudo
Segundo os cientistas, os aditivos mais associados ao risco de morte foram:
- Glutamato
- Ribonucleotídeo
- Acesulfame
- Sacarina
- Sucralose
- Agentes de aglomeração
- Agentes firmadores
- Espessantes
- Frutose
- Açúcar invertido
- Lactose
- Maltodextrina
Esses ingredientes estão presentes em refrigerantes, doces, salgadinhos, biscoitos recheados e diversos alimentos prontos para consumo.
Nem todos os aditivos fazem mal
Curiosamente, os agentes gelificantes se destacaram por ter efeito oposto, reduzindo o risco de mortalidade. Isso ocorre porque muitos deles contêm pectina, uma fibra solúvel que auxilia na digestão, regula os níveis de açúcar no sangue e até apresenta efeitos protetores contra células cancerígenas.
Outros aditivos avaliados, como auxiliares de processamento, óleos modificados, fontes de proteína e fibras, não mostraram relação direta com o aumento da mortalidade.