Cigarro eletrônico pode provocar convulsões, diz agência de saúde

Convulsões são conhecidas como possíveis efeitos colaterais do envenenamento por nicotina

FDA pede que usuários que tiverem problemas relatem os casos
Créditos: HAZEMMKAMAL/istock
FDA pede que usuários que tiverem problemas relatem os casos

As autoridades de saúde dos Estados Unidos estão investigando se cigarro eletrônico pode desencadear convulsões em usuários. Pelo menos 35 pessoas que utilizam esse dispositivo chamado “vaping” relataram problemas.  As convulsões são conhecidas como possíveis efeitos colaterais do envenenamento por nicotina.

A Food and Administration (FDA), agência americana responsável por regular medicamentos, enfatizou que ainda não está claro se o cigarro é responsável, mas informou estar em alerta para novos casos.

De acordo com a entidade, houve um ligeiro aumento no número de relatos desde junho do ano passado. As ocorrências envolveram principalmente adolescentes e jovens, que tiveram convulsões logo depois dos tragos ou depois de um dia de uso.

No Brasil, esse tipo de cigarro tem comercialização proibida pela Anvisa
Créditos: HAZEMMKAMAL/istock
No Brasil, esse tipo de cigarro tem comercialização proibida pela Anvisa

A maioria dos cigarros eletrônicos funciona com o aquecimento de uma solução aromatizada que contém nicotina e que produz um vapor inalável.

A FDA descreveu que nem todas as convulsões se apresentam com tremores de corpo inteiro. Outros possíveis sinais de convulsões incluem lapso na consciência.

A maioria das convulsões termina em poucos segundos ou minutos, e a pessoa pode parecer sonolenta, confusa ou ter uma dor de cabeça depois. Algumas não se lembram o que estavam fazendo ou o que aconteceu logo antes da crise.

Cigarro eletrônico é proibido no Brasil

O consumo de cigarros eletrônicos entre os jovens tem crescidos nos Estados Unidos. Por lá, ele é utilizado com um auxílio por quem  deseja parar de fumar cigarros convencionais.  No Brasil, porém,  sua comercialização é proibida pela Anvisa desde 2009, bem como a importação.  A proibição leva em consideração a falta de evidências científicas sobre a segurança desse tipo de produto.