Como eliminar gordura no fígado? 5 estratégias simples que realmente funcionam
Eliminar a gordura no fígado requer mudanças no estilo de vida, com adoção de hábitos saudáveis que vão ajudar a saúde de forma geral
A doença hepática gordurosa (esteatose) é o acúmulo de excesso de gordura nas células do fígado e é uma queixa hepática comum nos países ocidentais, mas que pode causar consequências graves. Felizmente, algumas ações simples são capazes de eliminar esse excesso de gordura.
O que causa a gordura no fígado?
- Esteatose hepática alcoólica: causada pelo consumo excessivo de álcool.
- Esteatose hepática não alcoólica (EHNA): associada a fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e maus hábitos alimentares.
Independente da causa, a principal característica da esteatose hepática é o excesso de gordura no fígado, o que pode comprometer o bom funcionamento do órgão e prejudicar a saúde em geral.
Como eliminar gordura no fígado
1. Adotar uma alimentação saudável
Uma das formas mais eficazes de eliminar a gordura no fígado é por meio de uma dieta balanceada e rica em nutrientes. É importante substituir gorduras saturadas por gorduras insaturadas mais saudáveis, como aquelas presentes em azeite de oliva, peixes, sementes de linhaça e nozes.
- 5 sinais discretos na pele podem sinalizar diabetes; saiba reconhecer
- Gordura no fígado: conheça os sinais que o corpo apresenta
- Chá preto: saiba como reduzir o colesterol ruim no organismo naturalmente
- Saiba como a falta de vitamina A pode atrapalhar sua rotina
Também é recomendável comer mais frutas, vegetais e grãos integrais e evitar alimentos e bebidas com grandes quantidades de açúcar, especialmente frutose. Isso inclui refrigerantes adoçados, bebidas esportivas, chá adoçado e sucos.
2. Perder peso de forma gradual
O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para a gordura no fígado, especialmente a gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos.
Perder peso de forma gradual e saudável pode reduzir significativamente a quantidade de gordura no fígado e melhorar a função hepática. Recomenda-se a perda de 5% a 10% do peso corporal para observar uma melhora nos marcadores hepáticos.
3. Praticar atividade física regular
A prática regular de exercícios físicos é fundamental para eliminar a gordura no fígado. Atividades como caminhadas, corrida, ciclismo e musculação ajudam a queimar calorias, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir o acúmulo de gordura no corpo, incluindo no fígado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos.
4. Evitar o consumo de álcool
O álcool é extremamente prejudicial para o fígado, especialmente para pessoas com esteatose hepática. Mesmo pequenas quantidades de bebida alcoólica podem agravar a condição.
Portanto, uma das primeiras recomendações para quem deseja eliminar a gordura no fígado é parar de beber álcool completamente ou reduzir drasticamente o consumo.
5. Controlar o diabetes e a resistência à insulina
A resistência à insulina e o diabetes tipo 2 estão intimamente ligados ao acúmulo de gordura no fígado. Manter o controle adequado da glicemia, seja por meio de medicação, alimentação ou prática de exercícios, é essencial para prevenir e reverter a esteatose hepática.
Para quem tem diabetes, é importante seguir rigorosamente o plano de tratamento recomendado pelo médico e manter uma dieta saudável.
Fatores de risco para doença hepática gordurosa
A maioria, mas não todos os pacientes com fígado gorduroso são de meia-idade e acima do peso. Os fatores de risco mais comumente associados à doença hepática gordurosa são:
- excesso de peso
- obesidade
- diabetes
- níveis elevados de triglicerídeos
Sintomas da doença hepática gordurosa
Um fígado gorduroso não produz sintomas por si só, então as pessoas geralmente descobrem seu fígado gorduroso quando fazem exames médicos por outros motivos.
A esteato-hepatite não alcoólica, ou NASH, pode danificar seu fígado por anos ou até décadas sem causar nenhum sintoma. Se a doença piorar, você pode sentir fadiga, perda de peso, desconforto abdominal, fraqueza e confusão.