Consumir este alimento 3 vezes ao dia reduz risco de depressão

Estudo observou que pessoas que comem frutas regularmente são menos propensas a relatarem sintomas depressivos

01/08/2024 05:14

Comer um determinado alimento todos os dias reduz o risco de depressão na velhice, de acordo com uma nova pesquisa.

O estudo de 20 anos envolvendo mais de 13.000 participantes mostrou que o maior consumo de frutas – incluindo laranjas, tangerinas e bananas – reduzia as chances de sintomas depressivos na velhice.

Os pesquisadores observaram que comer pelo menos três porções de frutas por dia na meia-idade reduziu a probabilidade de depressão relacionada ao envelhecimento em pelo menos 21% em comparação a comer uma ou menos porção diária.

A nova pesquisa é da Yong Loo Lin School of Medicine na National University of Singapore. A equipe acompanhou 13.738 participantes da meia-idade até a vida adulta, abrangendo cerca de 20 anos.

De acordo com estudo, consumir frutas três vezes ao dia reduz risco de depressão
De acordo com estudo, consumir frutas três vezes ao dia reduz risco de depressão - [email protected]/DepositPhotos

Os cientistas descobriram que os participantes que consumiram maiores quantidades de frutas no início da vida apresentaram uma probabilidade menor de apresentar sintomas depressivos mais tarde na vida.

Os pesquisadores estudaram um total de 14 frutas mais comumente consumidas em Cingapura. Essas frutas incluíram laranjas, tangerinas, bananas, mamões, melancias, maçãs e melões.

Eles descobriram que o consumo da maioria das frutas estava associado à probabilidade reduzida de depressão.

Por que as frutas reduzem risco de depressão?

Os pesquisadores dizem que o riso reduzido de depressão se deve aos altos níveis de antioxidantes e micronutrientes anti-inflamatórios nas frutas – como vitamina C, carotenoides e flavonoides das frutas.

Juntos, eles podem atuar na função cerebral e na regulação do humor

Estudos já mostraram que os compostos anti-inflamatórios podem ajudar a reduzir a inflamação no corpo e no cérebro. E a  inflamação crônica tem sido associada à depressão.