Covid longa é mais comum em pacientes que tiveram sintomas leves
As sequelas, como a fadiga e a "névoa no cérebro", podem durar meses após a recuperação da doença
Pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas que tiveram sintomas leves têm mais chances de sofrer com a chamada covid longa ou covid prolongada, segundo uma das principais médicas da Inglaterra, a Dra. Melissa Heightman.
Covid longa é um termo que tem sido usado para descrever um quadro apresentado pelo paciente que se recupera da doença, mas que continua apresentando alguns sintomas, como fraqueza, cansaço e “névoa no cérebro”. Essas sequelas podem durar meses, como tem sido observado pelos médicos.

Segundo a Dra. Hieghtman, que faz parte do Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra, os pacientes que são hospitalizados com quadros mais graves têm menor probabilidade de sofrer com sintomas de longa duração.
- 7 lugares ótimos para viajar após o verão e curtir um clima friozinho
- Saiba por que estes exercícios “blindam” seu corpo contra o câncer
- Você pode estar sofrendo de depressão sem saber; veja 5 sinais surpreendentes
- USP disponibiliza curso de polonês de graça; faça sua inscrição agora
“Vemos padrões bastante diferentes em pacientes que foram admitidos no hospital com infecção grave em comparação com aqueles pacientes que não foram hospitalizados com a infecção”, disse ela no programa Today da BBC.
“Mesmo neles [pacientes não hospitalizados], o vírus foi capaz de desencadear efeitos que podem contribuir para que não se sintam bem durante meses. Isso é algo que nos surpreendeu”, completou.
Os cientistas acreditam que as reações diferentes são explicadas porque o vírus afeta de maneira distinta esses pacientes. Aqueles que sofrem com as sequelas ainda estão melhorando, mas de forma mais lenta.