CPI conclui que houve falhas nos testes da ‘pílula do câncer’

05/04/2018 11:34 / Atualizado em 05/05/2020 10:11

O relatório final da CPI da fosfoetanolamina concluiu que houve falhas nos testes realizados pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). A CPI pediu nova pesquisa em 2017.

“Pílula do câncer” não tem benefícios comprovados
“Pílula do câncer” não tem benefícios comprovados - Getty Images/iStockphoto

O medicamento, que ficou conhecido como “pílula do câncer”, foi recebido com esperança em 2016. Oito meses depois do início dos testes, a pesquisa foi suspensa por não apresentar benefícios significativos. Dos 72 pacientes que receberam a fosfoetanolamina, apenas um, com melanoma, esboçou melhora.

O projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer foi financiado pelo governo do estado de São Paulo, por isso a CPI foi instaurada.

Em 2016, segundo divulgado pelo portal UOL, os cinco primeiros relatórios sobre a fosfoetanolamina questionaram a eficácia da substância na luta contra o câncer.

No início do ano passado, a “pílula do câncer” virou suplemento. No rótulo, porém, não havia informações sobre quaisquer benefícios diretos para pacientes com câncer.

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