Doença do Beijo: risco de infecção aumenta no Carnaval
Doença transmitida pela saliva causa febre e dor de garganta e pode ser confundida com gripe
O período mais animado do ano pode ser o cenário perfeito para a mononucleose, popularmente conhecida como Doença do Beijo. Isso porque o vírus Epstein-Barr (VEB), da mesma família do herpes, é transmitido, principalmente, pela saliva e por objetos compartilhados, como copos e canudos.
De acordo com o Ministério da Saúde, essa doença é mais comum entre os jovens de 15 a 25 anos, mas qualquer pessoa está suscetível à contaminação. Além do beijo, a transmissão também pode acontecer através do contato com gotículas expelidas na tosse ou espirro da pessoa contaminada.
Sintomas da mononucleose (Doença do Beijo)
O período de incubação, ou seja, tempo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar de 30 a 45 dias. Segundo a infectologista da Doctoralia, Flávia Cunha Gomide, eles perduram de duas a quatro semanas.
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Algumas vezes, a mononucleose não apresenta sintomas, mas quando eles aparecem costumam ser os seguintes:
• Garganta inflamada
• Amídalas inflamadas / vermelhas
• Febre alta
• Fadiga
• Inchaço no pescoço e nas axilas
• Dores de cabeça
• Dores musculares
“Os principais são febre, gânglios inchados no pescoço, virilhas e axilas, cansaço, dores no corpo, dor e inflamação na garganta e erupção cutânea”, afirma a médica.
Diagnóstico
Por ter sintomas parecidos com os de outras infecções (como amidalite bacteriana e gripe), ao notar os sinais, é importante procurar um médico para saber do que se trata. O diagnóstico é clínico, associado a exames de sangue.
De acordo com a infectologista Flávia Gomide, não há um tratamento específico para a Doença do Beijo. “Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizem os sintomas”, explica.