Entenda quando o zinco é prejudicial ao organismo

Quando consumido em excesso, o zinco pode ter efeitos negativos

Em excesso zinco pode fazer mal
Créditos: danleap/istock
Em excesso zinco pode fazer mal

O zinco é um componente vital do nosso metabolismo, sustentando aproximadamente 300 enzimas e sendo especialmente crucial na divisão celular, no fortalecimento do sistema imunológico e na cicatrização de feridas.

No entanto, é necessário prestar atenção: uma quantidade exagerada de zinco no organismo pode desencadear uma condição conhecida como overdose de zinco, que traz efeitos negativos à saúde.

Os seres humanos não podem produzir o zinco naturalmente, sendo esta a razão pela qual devemos incluí-lo em nossa dieta ou consumi-lo através de suplementos.

Em casos raros, mas notáveis, alguns sofrem de deficiência de zinco, principalmente devido a doenças inflamatórias crônicas intestinais como a colite ulcerosa, diabetes ou mesmo pelo abuso de álcool.

Onde encontrar  zinco?

As necessidades diárias de zinco para adultos saudáveis variam entre 8 a 11 miligramas por dia, a depender do sexo e da idade. Portanto, é fundamental garantir a ingestão suficiente de alimentos ricos nesse mineral. Carnes, ovos, laticínios, legumes, grãos integrais e nozes são excelentes fornecedores de zinco. Contudo, é importante estar ciente de que alimentos de origem vegetal, embora saudáveis, contêm fitato, que pode inibir a absorção do zinco.

Qual o risco do excesso de zinco?

Embora rara, a toxicidade por zinco pode ocorrer. A situação geralmente surge por ingestão excessiva de suplementos ou de alimentos com altos níveis deste oligoelemento, como as ostras. O consumo demasiado de zinco pode gerar alterações nos glóbulos vermelhos e brancos, tornando-se perigoso para a saúde.

Quais os sintomas do excesso de zinco?

Os sintomas relacionados ao excesso de zinco geralmente são inespecíficos, causando um desafio aos profissionais de saúde ao diagnosticar o problema.

Entre os mais comuns estão o gosto metálico na boca, perda de apetite, fadiga, dores de cabeça, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia. É crucial lembrar que esses sintomas podem estar associados a outras doenças ou condições, portanto a consulta a um médico é sempre aconselhável ao identificar qualquer desconforto incomum.