Estes alimentos naturais têm uma vantagem poderosa contra o câncer

Avanços significativos ocorreram nos estudo de combate ao câncer graças a um flavonoide conhecido como fisetina. Uma publicação recente no European Journal of Medical Research atestou a efetividade da fisetina em suprimir vários tipos de tumores.

A fisetina tem atraído atenção em diversas frentes da pesquisa médica pelos seus efeitos anti-inflamatórios, inibidores de estresse oxidativo, neuroprotetores e anticâncer.

Os estudos realizados apresentaram evidências de que a fisetina é uma arma poderosa no combate a cânceres de fígado, pulmão, boca, gástrico, colorretal, de mama, de rim e cervical, entre outros.

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Vantagens da fisetina no combate ao câncer

Nos estudos, a fisetina tem mostrado potencial para agir nas células tumorais de diversas formas, como a supressão da proliferação celular, indução da morte celular, redução da angiogênese – processo que gera novos vasos sanguíneos, que alimentam os tumores – e inibição da migração celular.

Além disso, ela também é eficaz ao aumentar os efeitos da quimioterapia, sendo uma potencial aliada no tratamento do câncer.

A eficácia da fisetina é decorrente do envolvimento de uma variedade de moléculas e vias de sinalização celular. Essas incluem o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), a proteína quinase ativada por mitógeno (MAPK) e o notório fator nuclear kappa B (NF-κB), entre outros.

As moléculas acabam sendo intensamente estudadas na biologia do câncer e participam de processos como a proliferação e migração celular, a angiogênese e a resistência à apoptose.

A fisetina está presente em diversos alimentos, como:

• cebolas;
• maçãs;
• morangos;
• pepinos;
• uvas;
• caquis;
• tomates;
• pêssegos;
• kiwis.

Utilização da fisetina nos tratamentos de câncer

Embora os resultados do estudo sejam promissores, os pesquisadores ressaltam que ainda há muito a ser descoberto sobre o flavonoide natural. Eles enfatizam a necessidade de mais pesquisas para validar suas descobertas e estudar mais profundamente os mecanismos através dos quais a fisetina age nas células cancerígenas.

Assim, um caminho ainda precisa ser percorrido antes que a fisetina possa ser integrada de forma eficiente e segura na rotina de tratamentos contra o câncer.

Com informações da publicação do European Journal of Medical Research.