Estes fatores aumentam o risco de você desenvolver câncer na vulva

Vários fatores podem aumentar o risco de uma mulher desenvolver a doença; conheça os principais

O câncer na vulva é uma forma de câncer que se desenvolve nos órgãos genitais do sistema genital feminino. Assim como outros tipos de câncer, não existe uma única causa definitiva, mas vários fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver câncer vulvar.

Esse tipo de câncer comumente se apresenta como um nódulo ou lesão ulcerada na vulvaaque geralmente causa coceira.

Pode afetar diferentes partes da vulva, como os grandes lábios, os pequenos lábios, o clitóris e o períneo (porção de pele entre a vagina e o ânus).

O carcinoma vulvar é uma neoplasia rara que representa aproximadamente 3-5% dos tumores do trato genital feminino com maior incidência em mulheres com mais de 75 anos.

Saiba o que aumenta as chances de câncer na vulva e quais os sintomas
Créditos: Design Cells/istock
Saiba o que aumenta as chances de câncer na vulva e quais os sintomas

Fatores que aumentam as chances de câncer na vulva

Alguns desses fatores incluem:

  • idade avançada;
    Infecção pelo vírus do papiloma (estima-se que aproximadamente 40-50% dos carcinomas escamosos da vulva podem ser atribuídos à infecção pelo HPV);
  • tabagismo;
  • inflamação vulvar crónica (como líquen escleroso);
  • doenças que causam comprometimento do estado imunológico, por exemplo, HIV/AIDS ou mulheres que foram submetidas a um transplante de órgão.

É importante lembrar que muitos fatores de risco podem interagir, e a presença de um ou mais desses fatores não garante o desenvolvimento de câncer vulvar.

Quais os sintomas de câncer na vulva?

Os sintomas do câncer vulvar podem ser vagos ou ausentes, principalmente nos estágios iniciais, e podem variar de acordo com a localização e extensão.

O sintoma mais comum é a coceira , que pode ou não estar associada a lesões de pele na região genital. Estas lesões podem aparecer como crescimentos, inchaços, descolorações da pele ou ulcerações que às vezes podem causar sangramento.

Em alguns casos, o câncer vulvar pode causar dor aguda, que pode estar presente de forma constante ou intermitente.

Como é feito o diagnóstico de câncer na vulva?

O processo de diagnóstico começa com a consulta durante a qual o médico, além de coletar o histórico pessoal e familiar e avaliar os sintomas, fará um exame ginecológico completo.

Se o especialista suspeitar da presença de câncer vulvar, pode ser necessária uma biópsia (amostra de algumas células a serem analisadas ao microscópio) das áreas suspeitas da pele, o que permitirá estabelecer ou excluir com certeza a presença de câncer.

Exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser utilizados para avaliar a extensão local na região vulvar e inguinal (linfonodos inguino-femorais).

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce e o manejo oportuno do câncer vulvar são essenciais para um resultado bem-sucedido.