Gordura no fígado: eventuais sintomas para se atentar

Quando não tratada, gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer

Gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer. Saiba quais são os sintomas – iStock/Getty Images
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Gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer. Saiba quais são os sintomas – iStock/Getty Images

Mais conhecida como gordura no fígado, a esteatose hepática é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, que em estágios avançados pode levar a inflamações. Consequentemente, pode evoluir para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer.

A condição vem chamando a atenção de especialistas por atingir uma significativa parcela da população brasileira. Estima-se que a enfermidade afete entre 25% a 30% da população.

Estudo recente, desenvolvido em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), salientou que a esteatose hepática aumenta em 30% o risco de desenvolvimento de diabetes.

Sintomas de um fígado com gordura

Segundo o Ministério da Saúde, nos quadros mais leves, a esteatose hepática é muitas vezes assintomática. No entanto, quando a doença se encontra em estágios intermediários ou avançados, alguns sintomas tendem a surgir.

No estágio intermediário, é comum os pacientes apresentarem os seguintes sintomas:

dor na parte superior do abdômen;
perda de apetite;
cansaço e fraqueza frequentes;
dor de cabeça constante.
Já nos estágios avançados da doença, em que o fígado já possui inflamação e fibrose, os principais sintomas incluem:

ocorrência de hemorragias;
icterícia (que faz com que a pele e os olhos se tornem amarelados);
alterações do sono.

É possível evitar?

Como a doença é diretamente influenciada pela alimentação e pelo sedentarismo, manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos são medidas essenciais para evitá-la.

Além disso, é importante também realizar exames de rotina e seguir as orientações médicas, pois isso contribui para diagnósticos precoces e permite que o tratamento seja iniciado o quanto antes, diminuindo as chances de complicações.