Estudo sugere que imunidade conferida pela variante Ômicron é menor
Se por um lado, os sintomas são menos agressivos, o nível de anticorpos gerados também é menos robusto
Um estudo recente sobre a Ômicron apontou que a imunidade conferida pela variante após a infecção é menor que a gerada pela Delta, por exemplo.
Essa diferença pode pode estar associada à gravidade dos quadros clínicos provocados pelas duas cepas do coronavírus.
Segundo os autores, infecções moderadas a graves, causadas pela variante Delta e outros linhagens, seriam capaz de gerar uma imunidade mais robusta em comparação com a infecção da Ômicron, que no geral tem provocado sintomas menos graves.
“Nossos resultados sugerem que a imunidade induzida pela Ômicron pode não ser suficiente para prevenir a infecção de outra variante mais patogênica, caso surja no futuro”, destacam os autores.
O estudo foi publicado em uma versão pré-print, ou seja, ainda precisa ser revisado por outros cientistas.
Sintomas comuns da Ômicron
Alguns sintomas provocados pela variante Ômicron diferem dos causados por cepas anteriores, por isso acabam passando despercebidos.
O Zoe COVID Symptom Study, projeto que se dedica a monitorar as manifestações da covid-19 no organismo, concluiu que a dor de garganta é o sintoma mais comum da variante e um dos primeiros a aparecer. Além disso, é comum dor de cabeça e coriza.
Por outro lado, o app aponta que a perda de olfato e paladar, que estava entre os principais sintomas no início da pandemia, se tornou menos comum agora.
Confira abaixo os principais sintomas da Ômicron para se atentar: