Mulher com câncer opta por amputar a perna para seguir com gestação

Se a jovem optasse pela quimioterapia teria que abortar o bebê

Depois de ser diagnosticada com um câncer ósseo, a jovem Kathleen Osborne, de 28 anos, que estava grávida, optou por amputar a perna para assim conseguir seguir com a gestação e salvar seu bebê.

A outra opção dada pelos médicos era abortar o feto para que ela pudesse começar a quimioterapia e tentar salvar a perna.

O desejo de ser mãe pela terceira vez, no entanto, falou mais alto e, no dia seguinte, ela decidiu pela cirurgia que a livraria da doença e a possibilitaria seguir com a gravidez que estava no quarto mês.

A operação de amputação foi um sucesso e Kathleen deu à luz a bebê em maio. A menina nasceu saudável por meio de uma cesariana.

Se ela optasse pela quimioterapia para tentar salvar a perna, ela teria que abortar o bebê
Créditos: reprodução/SWNS
Se ela optasse pela quimioterapia para tentar salvar a perna, ela teria que abortar o bebê

“Estou feliz por ter decidido perder minha perna porque ela me deu minha filha”, disse Kathleen. “Se eu não tivesse amputado minha perna naquela época, eu a teria perdido e estaria fazendo quimioterapia, o que poderia nem mesmo ter salvado minha perna no final”.

Antes de passar pela cirurgia, Kathleen criou uma maneira leve de explicar aos outros filhos o que aconteceria com ela.

“Eles adoram Transformers, então eu disse que tinha algo ruim na minha perna e que os médicos precisavam tirar, mas que os Transformers iam me fazer uma perna nova”, contou em entrevista ao Yahoo.

 Aida nasceu em maio por meio de uma cesariana
Créditos: reprodução/SWNS
 Aida nasceu em maio por meio de uma cesariana

Histórico de câncer

A luta de Kathleen contra o câncer começou em 2005, quando ela tinha apenas 11 anos, depois que um caroço apareceu em sua perna direita. Na época, os médicos descobriram se tratar de um osteossarcoma, um tumor maligno ósseo mais frequente na infância e adolescência.

Ela fez quimioterapia para o câncer ósseo e teve a maior parte de sua rótula removida.

Em 2016, ela foi diagnosticada com outro tipo de câncer, dessa vez no pulmão. Segundo ela, as dores eram tantas que ela não conseguia me mover e ficava curvada.

Ela foi submetida a sessões de quimioterapia que reduzir consideravelmente o tumor. Os médicos só tiveram que remover uma pequena parte de seu pulmão.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos agentes ambientais que causam o câncer, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a uma mesma substância cancerígena.

A doença pode ser causada por uma variedade de fatores, desde substâncias químicas até fatores hormonais. Veja a lista de 22 itens que têm relação com o desenvolvimento de câncer.