Nove países registram casos de salmonela ligados ao chocolate Kinder
Os novos casos surgem dias após o encerramento de uma linha de produção na Bélgica
A Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) anunciaram que foram detectados em nove países da Europa 150 prováveis casos de salmonela ligados ao chocolate Kinder fabricado em unidade de produção belga.
“Até 8 de abril de 2022, 150 casos confirmados e prováveis de Salmonella Typhimurium monofásica foram registrados”, informaram as agências europeias.
Os novos casos surgem dias após o encerramento de uma linha de produção da Ferrero, proprietária da marca Kinder, em Arlon, Bélgica.
Segundo as agências, as infeções ocorreram principalmente em crianças com menos de dez anos, na Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos e Suécia.
A Ferrero fez o recall dos lotes com data de validade entre 11 de julho de 2022 e 7 de outubro de 2022, enquanto a Bélgica iniciou um inquérito para apurar as responsabilidades dentro da fábrica apontada como foco da contaminação.
Nenhum dos lotes do chocolates com fabricação na Bélgica foram distribuídos no Brasil.
Contaminação por salmonela
A salmonela é uma bactéria da família das Enterobacteriaceae que causa intoxicação alimentar e, em casos raros, pode provocar graves infecções e até mesmo a morte.
Os sintomas típicos de uma infecção por salmonela incluem diarreia, cólicas estomacais e febre.
De acordo com o Centro de Controle de Doença (CDC), dos Estados Unidos, geralmente, esses sintomas começam entre seis horas e seis dias após a ingestão do alimento contaminado. Para a maioria das pessoas, a infecção desaparece sozinha em uma semana, mas às vezes a condição pode se agravar.
Crianças com menos de 5 anos, idosos com mais de 65 anos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido têm maior probabilidade de apresentar sintomas mais graves de salmonela.