OMS inclui síndrome de burnout na lista oficial de doenças

Entidade definiu o esgotamento profissional como “estresse crônico”

Esta é a primeira vez que o burnout foi incluído na lista da OMS
Créditos: MangoStar_Studio/istock
Esta é a primeira vez que o burnout foi incluído na lista da OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a síndrome de burnot, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, como estresse crônico e a incluiu na lista oficial de doenças. A classificação é utilizada para estabelecer uma linguagem comum que facilita o intercâmbio de informações entre os profissionais da área da saúde em todo o mundo.

A atualização lista foi divulgada durante a Assembleia Mundial da Organização, que reúne, desde 20 de maio em Genebra, os estados membros da OMS.

O registro da OMS explica que o esgotamento “se refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional e não deve ser utilizado para descrever experiências em outros âmbitos da vida”.

Burnout

O Burnout é um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado do acúmulo excessivo em situações de trabalho, em que os profissionais se sentem pressionados por melhores  resultados. Com isso, assumem cargas excessivas de atividades e responsabilidades e chegam a um nível de estresse devastador.

De acordo com pesquisa realizada pela Isma (International Stress Management Association), 72% dos entrevistados brasileiros sofrem com estresse e 30% deles apresentam a doença.

Entre os sinais da Síndrome de Bournout, destacam-se:

  • Cansaço excessivo, físico e mental
  • Dores de cabeça frequente
  • Dores musculares
  • Pessimismo e baixa autoestima
  • Alterações no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Negatividade constante
  • Sentimentos de incompetência
  • Alterações repentinas de humor
  • Isolamento
  • Fadiga
  • Pressão alta
  • Dores musculares
  • Irritação constante
  • Problemas gastrointestinais