Os alimentos que você deve evitar para reduzir risco de diabetes

Evidências crescentes ao longo dos anos sugerem que realmente somos o que comemos. Várias condições de saúde, incluindo diabetes e colesterol estão diretamente ligadas à alimentação. Agora, um estudo ligou um certo grupo de alimentos a risco maior de diabetes tipo 2.

A pesquisa, publicada na revista Diabetes Care, analisou dados de quase 200.000 pessoas divididas em três grupos diferentes.

Descobriu-se que, para cada 10% de alimentos ultraprocessados ​​na dieta, o risco de diabetes tipo 2 aumentava em 12%.

O estudo, realizado por acadêmicos universitários nos Estados Unidos, Canadá e Brasil, explicou alguns dos alimentos específicos associados a esse risco.

Segundo os pesquisadores, pães refinados, molhos, pastas e condimentos, bebidas adoçadas artificialmente e com açúcar, produtos de origem animal, e pratos prontos para consumo estão ligados a um risco maior.

Já cereais, pães escuros e integrais, snacks doces e salgados embalados, produtos à base de frutas e iogurte e sobremesas à base de leite foram associados com menor risco de diabetes tipo 2.

O que é diabetes?

O diabetes é uma condição médica séria que faz com que os níveis de açúcar no sangue de uma pessoa fiquem muito altos.

Não se sabe exatamente o que causa o diabetes tipo 1, mas se sabe que há influencia genética. Já o tipo 2 está frequentemente associado ao excesso de peso ou inatividade.

Quais os sintomas de diabetes?

Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.

Sintomas do Diabetes Tipo 1:

• Fome frequente;
• Sede constante;
• Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Mudanças de humor;
• Náusea e vômito.

Sintomas do Diabetes Tipo 2:

• Fome frequente;
• Sede constante;
• Formigamento nos pés e mãos;
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Infecções frequentes na bexiga, rins e pele;
• Feridas que demoram para cicatrizar;
• Visão embaçada.

Como é o diagnóstico para diabetes?

Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, é necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.

Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica.

O exame é feito em diversas etapas, em que são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são dispostos apresentados em um gráfico e permitem o diagnóstico preciso.