Pazuello na CPI: “Não somos obrigados a seguir orientações da OMS”
General passa por uma verdadeira prova de fogo na CPI da Covid no Senado
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, durante seu depoimento à CPI da Covid nesta manhã, que o Brasil não é obrigado a seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Representantes da OMS e Opas estavam presentes diariamente conosco. Eles não impõem nada para nós, nossa decisão é plena. Brasil é soberano para tomar suas decisões, não somos obrigados a seguir nenhum tipo de orientação da OMS, da ONU ou de lugar nenhum. Nós somos soberanos”, disse.
Diante dessa fala, Pazuello foi questionado, então, se o Ministério da Saúde seguia orientações diferentes das dadas pela OMS.
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Pazuello explicou que as orientações da entidade “não eram contínuas pela própria incerteza da situação”, mas que amparavam as decisões tomadas no país. Ainda assim, o ex-ministro reiterou que as orientações para combate à pandemia no brasil “eram do ministério, não da OMS”.
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O ex-ministro também afirmou que em momento algum Bolsonaro deu ordens para que o ministério se abstivesse de medidas de distanciamento social em âmbito nacional, nem o orientou a fazer algo diferente do que estava sendo feito.
Embora o general Pazuello tenha obtido no STF o direito de ficar calado diante de algumas perguntas para não se autoincriminar, ele afirmou logo no início da sessão que iria responder a todas os questionamentos sem exceção.
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