Pressão alta: bebida ajuda a combater a hipertensão
Rica em potássio, bebida contribui para a manutenção da saúde arterial
Uma bebida feita a partir da cenoura pode ser uma arma de combate à pressão alta, indica estudo publicado na revista Nutrients.
De acordo com os pesquisadores, a cenoura é rica em potássio, contendo 320mg de nutriente por 100g, por isso o suco da hortaliça traria benefícios.
Isso porque, assim como em muitas condições médicas, a dieta muitas vezes desempenha um papel importante para a manutenção da saúde arterial.
Como foi feito o estudo?
Para chegar ao resultados, os pesquisadores alimentaram com cenoura camundongos, que comiam uma dieta rica em gordura. Depois de um tempo, eles perceberam que a suplementação com o vegetal diminuiu o ganho de peso corporal, a secreção de lipoproteína de densidade muito baixa.
Os camundongos também melhoraram os parâmetros hemodinâmicos diminuindo a pressão arterial. Além disso, melhoraram o ritmo cardíaco.
“Esses resultados mostraram que as dietas enriquecidas com cenoura corrigiram a maioria dos distúrbios metabólicos e cardiovasculares em um modelo de camundongo genético propenso à aterosclerose e podem, portanto, representar uma abordagem nutricional interessante para a prevenção de doenças cardiovasculares”, publicaram os autores.
Suco de cenoura protege o coração
Uma pesquisa separada, publicada na revista Nutrition em 2011, examinou especificamente os efeitos do suco de cenoura. Um grupo de 17 participantes bebeu cerca de meio litro de suco diariamente durante três meses.
Ao final, os pesquisadores, observaram o suco diminuiu a pressão sistólica, mas não influenciou a pressão diastólica.
A pressão arterial sistólica é o número mais alto na máquina quando se faz o teste e é a força com que o coração bombeia sangue pelo corpo. Já a pressão diastólica (o número mais baixo) é a resistência ao fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos.
“Beber suco de cenoura pode proteger o sistema cardiovascular, aumentando o status antioxidante total e diminuindo a peroxidação lipídica independente de qualquer um dos marcadores de risco cardiovascular medidos no estudo”, escreveram os autores.