Primeiro sinal de linfoma de Hodgkin pode aparecer no pescoço

O número de novos casos de linfoma de Hodgkin esperados para o Brasil é de 3.080 por ano, conforme dados do INCA

Veja os sintomas de linfoma de Hodgkin
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Veja os sintomas de linfoma de Hodgkin

O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, conjunto de pequenos vasos e gânglios que produz as células de defesa do corpo, integrando tanto o sistema circulatório quanto o sistema imune.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), eles representam o nono tipo de câncer mais comum no mundo.

Um dos principais e mais perceptíveis sintomas é o surgimento de um nódulo indolor no pescoço, no tórax, abdômen ou na virilha, levando muitas pessoas a procurarem ajuda médica e chegar ao diagnóstico.

Sintomas do linfoma de Hodgkin

Os sintomas da doença podem demorar para aparecer. Muitas vezes, o caroço, frequentemente indolor, é um dos primeiros sintomas do linfoma. Além dele, outros sinais podem surgir, como:

  • Suores noturnos intensos;
  • Dor nos gânglios inflamados;
  • Febre ou calafrios;
  • Aumento do volume do abdômen, dependendo do local onde o câncer estiver localizado;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso sem explicação;
  • Fadiga;
  • Coceira inexplicada;
  • Tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito.

Fatores de risco do linfoma de Hodgkin

Embora existam alguns fatores de risco associados ao linfoma de Hodgkin, em muitos casos a doença pode se desenvolver em pessoas que não se enquadram em nenhum desses grupos.

Entre os fatores de risco conhecidos, o histórico familiar pode interferir e a doença é mais comum em jovens, entre 15 e 40 anos.

Além disso, a chance é pequena, mas alguns vírus ainda podem aumentar o risco de ter a doença, como o vírus de Epstein-Barr, o da mononucleose e o HIV.

O linfoma é um câncer do sistema linfático; veja como funciona o diagnóstico
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O linfoma é um câncer do sistema linfático; veja como funciona o diagnóstico

Como é o diagnóstico?

Para confirmar o diagnóstico, é realizada a biópsia da região afetada, ou seja, é retirada uma pequena parte ou todo o linfonodo para ser examinado em laboratório.

O linfoma de Hodgkin pode ser classificado em dois grupos: clássico e de predomínio linfocitário nodular. Este último está presente em apenas 5% dos casos, segundo a OMS.

Tratamento

O tratamento do linfoma de Hodgkin acaba baseado em fatores como idade do paciente, estado clínico geral, tipo e localização do linfoma.

Podem ser realizados diversos tipos de tratamento, como quimioterapia, radioterapia, anticorpos monoclonais e quimioterapia de alta dose com transplante de medula. As duas principais formas de tratamento são a quimioterapia e a radioterapia.

É importante lembrar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle e cura do linfoma de Hodgkin. Com atenção à saúde, é possível detectar a doença em seus estágios iniciais.