Primeiro sinal da Ômicron pode se arrastar mesmo após a cura
Sintoma incômodo surge logo no início, quando a pessoa ainda não sabe que foi contaminada
A covid-19 causa diversas manifestações no corpo, embora os sintomas possam variar entre as pessoas. A variante Ômicron, que é dominante hoje no mundo, colocou em evidência algumas dessas reações, sendo que uma delas é indicativo do primeiro sinal da infecção pela cepa.
O conselho do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) observou a partir de estudos que é comum a variante causar dores de cabeça já nos primeiros dias da doença. É geralmente quando a pessoa ainda não sabe que foi contaminada.
O problema é que esse sintoma incômodo, em algumas pessoas, não passa mesmo após a recuperação da doença, e pode ser sentido diariamente, configurando o quadro chamado de covid longa, que pode durar meses.
De acordo com o NHS, essas problema pode ser mais frequente naqueles pacientes que têm histórico de dores de cabeça.
O órgão de saúde diz que tomar analgésicos para o alívio da dor é uma opção, mas “idealmente” deve ser limitado a menos de três dias por semana.
O NHS ainda recomenda buscar ajuda médica, caso os analgésicos não ajudarem e a dor de cabeça piorar.
Covid longa
A covid longa, ou seja, o conjunto de sequelas causadas pela infecção por coronavírus, pode afetar tanto pessoas que tiveram sintomas leves ou graves.
De acordo com um estudo feito por pesquisadores australianos e publicando na revista científica Nature Immunology, essas sequelas podem persistir após 8 meses das recuperação da doença.
A principal conclusão é que esses sintomas persistentes são causados pelo funcionamento anormal do sistema imunológico. É como se ele não voltasse ao estágio pré-infecção.