Refluxo gastroesofágico: os sinais de alerta para a condição
O tratamento geralmente começa com modificações na dieta e no estilo de vida
O refluxo gastroesofágico é uma patologia muito comum. É caracterizada pela passagem do suco gástrico para o esôfago (o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago), causando regurgitação ácida e sensação de queimação.
A mudança nos ácidos pode ser fisiológica, por exemplo, se você permanecer deitado de costas imediatamente após as refeições, ou pode ser uma patologia quando se torna doloroso e não desaparece rapidamente.
Quais são os sintomas do refluxo gastroesofágico?
Os sintomas mais comuns do refluxo gastroesofágico são:
- As 100 melhores cidades para comer no mundo; tem brasileira na lista
- 7 frutas para espantar o risco de depressão, segundo a ciência
- Síndrome de Hulk: conheça os sinais que indicam o transtorno mental
- Santa Catarina: 5 praias que você precisa conhecer
- halitose
- azia
- queimação
- náusea
- regurgitação ácida
Outros sintomas, não diretamente relacionados com a patologia, também podem estar associados, tais como:
- asma
- dor no peito
- insônia
- laringite
- infecção na orelha
- rouquidão
- tosse seca
- sensação de nó na garganta
Quando não tratado, o refluxo gastroesofágico pode se tornar crônico e causar complicações, como úlceras ou erosões do esôfago.
Quando é importante consultar um médico?
Quando a dor e os sintomas são persistentes, é importante entrar em contato com o seu médico que também poderá avaliar a necessidade de uma gastroscopia para excluir a presença de hérnia de hiato associada ao refluxo.
A gastroscopia é um exame de visualização endoscópica, realizado durante o exame de endoscopia digestiva alta. É útil para compreender o estado de saúde do esôfago, estômago e duodeno.
Refluxo gastroesofágico: a nutrição também pode ajudar
Para o refluxo gastroesofágico pode ser útil a chamada “dieta do semáforo”, que indica com verde os alimentos a serem consumidos à vontade, com laranja os que devem ser reduzidos e com vermelho os que devem ser evitados até que o problema seja resolvido.
- Alimentos luz verde, para consumir à vontade: vegetais, cozidos e crus (exceto tomates que só podem ser consumidos cozidos), alimentos integrais e carnes brancas (exceto cordeiro);
- Alimentos luz amarela, que precisam ser limitados sem eliminá-los completamente: laticínios, com preferência por magros, frescos e ovos;
- Alimentos da luz vermelha, para evitar: são os particularmente ácidos, como café, vinagre e frutas cítricas, frituras, especiarias, gorduras animais e carnes vermelhas, bebidas com gás e álcool.
Também é útil evitar grandes refeições, sendo sempre recomendável comer várias vezes ao dia pequenas porções. Também é importante evitar deitar-se ou ficar em posições que envolvam flexão do tronco para frente ao final das refeições.