Risco de demência pode ser reduzido por uma fruta específica

Comer esta fruta suculenta como lanche pode ajudar a reduzir significativamente o risco de demência e também reduzir o risco de doença hepática gordurosa

Pesquisa descobre que compostos de uma certa fruta pode prevenir demência
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Pesquisa descobre que compostos de uma certa fruta pode prevenir demência

Um grupo de pesquisadores afirmou que uma fruta popular pode prevenir a demência e até prolongar a vida.

O estudo publicado na revista Food descobriu esses efeitos ao estudar como as uvas podem ajudar na saúde do cérebro.

Incluir uvas em sua dieta rica em gordura também pode reduzir o risco de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).

Estudos anteriores encontraram uma associação com a doença hepática gordurosa não alcoólica e um risco aumentado de demência.

Os cientistas também observaram que as uvas podem aumentar os níveis de genes antioxidantes, o que pode reduzir o risco de doenças cardíacas.

O efeito benéfico da uva é graças aos antioxidantes
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O efeito benéfico da uva é graças aos antioxidantes

Vida longa

O consumo também poderia acrescentar mais quatro a cinco anos de vida aos humanos.

As uvas são ricas em antioxidantes, incluindo o resveratrol, que estimula um gene que tem sido associado a uma vida mais longa. Foi comprovado que outro antioxidante – os flavonoides – tem efeitos anti-inflamatórios no corpo.

O poder das uvas

Cientistas deste estudo já haviam relatado em outra pesquisa que comer uvas pode alterar a expressão genética no cérebro.

Isso poderia gerar efeitos positivos no comportamento e na cognição que foram prejudicados por uma dieta rica em gordura.

Outro estudo já havia descoberto que pessoas que comem um punhado de uvas duas vezes por dia podem reduzir o risco de doença de Alzheimer praticamente pela metade.

Os investigadores descobriram que o extrato de semente de uva pode ajudar a prevenir o acúmulo de beta amilóide nas células, sugerindo que pode bloquear a formação de placas.

Na verdade, demonstraram que uma maior ingestão de flavonóis está associada a uma redução de 48% no risco de desenvolver Alzheimer.

O estudo foi realizado em ratos da Escola de Medicina Mount Sinai, em Nova York. As descobertas completas aparecem no The Journal of Neuroscience.

No entanto, é importante consumir uvas como parte de uma dieta equilibrada e saudável, e não como um remédio milagroso.

Além disso, o consumo excessivo de uvas pode levar a ingestão excessiva de açúcar, então é importante consumi-las com moderação.

Sempre consulte um profissional de saúde para obter conselhos personalizados e informados sobre como incluir uvas ou outros alimentos benéficos em sua dieta para promover a saúde do cérebro.