Saiba qual a técnica para não roer as unhas nunca mais
om técnicas simples, é possível combater a ansiedade e tricotilomania, mudando sua qualidade de vida
Roer as unhas pode ser uma resposta ao estresse e ansiedade, deixando rastros desagradáveis gerados por esse hábito. Você já se pegou observando os machucados deixados pela ação contínua de mordiscar as unhas?
Quem passa por isso pode ser afetado por fatores como ansiedade, nervosismo ou tricotilomania, um transtorno compulsivo relacionado ao estresse que pode levar a esse comportamento. No entanto, novos estudos indicam que é possível interromper esse difícil hábito.
Saiba qual a técnica para não roer as unhas nunca mais
Técnica para não roer as unhas
O ato de roer as unhas, comumente ligado a condições de ansiedade e estresse, pode deixar marcas não apenas nas mãos, mas também gerar machucados que afetam o bem-estar da pessoa e comprometem sua autoestima.
No entanto, uma esperança surge para aqueles que lutam contra esse hábito. Um estudo recente revelou uma tática chamada “substituição de hábito”, que contribuiu para o bem-estar de mais da metade dos participantes da pesquisa.
Qual é a técnica de substituição de hábito?
O estudo, publicado no JAMA Dermatology, sugeriu aos pacientes que, em vez de usarem as unhas como alvo em momentos de ansiedade, eles poderiam simplesmente tocar seu corpo de maneira delicada. Foram dados a eles a instrução de esfregar levemente as pontas dos dedos, a palma das mãos ou a parte de trás do braço, pelo menos duas vezes ao dia.
“O que deve ser feito é apenas tocar levemente o corpo. Se estiver sob estresse, pode-se realizar os movimentos mais rapidamente, mas sem aplicar mais pressão”, explica o principal autor do estudo, Steffen Moritz, da University Medical Center Hamburg-Eppendorf, na Alemanha.
Os impactos de roer as unhas
Steffen liderou um estudo com 268 pessoas que sofriam de transtorno do comportamento repetitivo focado no corpo, um tipo de transtorno obsessivo-compulsivo, onde roer as unhas era um comportamento muito comum, causando danos e desconforto.
Os participantes foram divididos em dois grupos: o grupo de controle foi informado que estavam em uma lista de espera para o tratamento, enquanto o outro grupo aprendeu a formar um hábito substituto por meio de um vídeo e um manual. De acordo com o artigo, 80% das pessoas no grupo de tratamento afirmaram estar satisfeitas com a técnica aplicada.
Existem outras técnicas auxiliares?
Além da técnica “substituição de hábito”, que ainda está em estudo, outras técnicas comportamentais já existentes podem ser adotadas para combater a tricotilomania. Por exemplo, no desacoplamento, o paciente substitui o comportamento de roer unhas por algo que começa de maneira semelhante.
Ao invés de levar a mão até a boca, a pessoa a leva à ponta da orelha quando sente a vontade de roer as unhas. Já na reversão de hábito, a pessoa substitui o comportamento de roer unhas por um hábito diferente, mas de ação semelhante.