Sífilis e o medo que não atinge as novas gerações

Texto escrito por Carina Caldas e publicado no Superela

O Brasil vive uma nova epidemia de sífilis e até o momento desta entrevista eu não sabia nada sobre o assunto. Uma mulher de 20 anos, de classe média alta, que estudou em bons colégios e estuda em faculdade particular não sabe nada sobre sífilis. Imagina que não tem esse privilégio. A ideia dessa pauta surgiu a partir de uma conversa de bar, na qual a vantagem de ter uma amiga médica te faz discutir sobre assuntos sérios como saúde pública.

“Desde que eu me entendo como médica a sífilis é bem presente na minha realidade. Na minha faculdade, eu lidava com muito paciente com sífilis, na minha residência eu lidei com muita gestante com sífilis, o meu trabalho de conclusão de curso foi sobre gestantes com sífilis e como era o acompanhamento”, foi o que me contou a Silvia Goulart, médica da família e comunidade e também minha famigerada amiga médica <3

A verdade é que desde o início dos anos 2000 a comunidade médica internacional já vinha alertando sobre o aumento do número de casos da infecção. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015, os casos aumentaram em 32,7%. A questão é por que a sífilis voltou a ser uma ameaça, não só no Brasil como em todo o mundo?

As novas gerações e o medo da sífilis

A geração dos meus pais cresceu com medo das infecções sexualmente transmissíveis. Na década de 80, os ídolos morriam de overdose, mas existia outra coisa tão assustadora quanto as drogas: a aids. A descoberta do vírus da gerou inúmeras campanhas para reforçar a importância do uso do preservativo.

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