Sinal sutil do corpo tem sido relacionado à sintoma da Ômicron
Segundo estudo, esse sintoma é uma resposta já esperada do organismo
Os sintomas mais comuns da Ômicron são tosse, fadiga e dor de cabeça. Muitas pessoas também se queixam de incômodo na garganta. Agora, com mais casos sendo relatados, um novo sinal tem sido relacionado à nova variante e pode ser um indicativo precoce da infecção.
Segundo um estudo da British Heart Foundation, algumas pessoas relatam uma frequência cardíaca mais rápida ou um batimento irregular após serem infectadas pelo vírus.
Esse aumento na frequência cardíaca é uma resposta do coração à febre ou inflamação causada pelo coronavírus. Isso acontece, segundo os especialistas, porque o coração precisa trabalhar mais para bombear mais sangue ao redor do corpo para combater a infecção.
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Em alguns casos, segundo eles, essa condição pode se estender, caracterizando um quadro de covid longa. “Algumas pessoas estão relatando palpitações ou que o coração está batendo mais rápido, mesmo após a infecção inicial por coronavírus ter sido resolvida”, dizem os autores no artigo.
E o que explica a Ômicron estar causando esse sintoma, mesmo sendo uma cepa menos grave que as anteriores?
Acredita-se que a explicação está nas propriedades inflamatórias da Ômicron, que tem se mostrado maiores.
Além disso, o aumento da frequência cardíaca também é um efeito colateral de inúmeras outras coisas que andam de mãos dadas com o coronavírus, como desidratação por febre, por exemplo.
Os pesquisadores também disseram que, na maioria dos cenários, as palpitações não serão graves, mas se ocorrerem também dor no peito e tontura, é preciso buscar atendimento médico.
Covid e a saúde do coração
Recentemente, um estudo publicado na Nature Medicine destacou que as pessoas que sobreviveram à covid-19 têm 63% mais chances de sofrer um ataque cardíaco – independentemente de condições pré-existentes e idade.
O risco de sofrer de doença arterial coronariana ou acidente vascular cerebral também foi maior em 72% e 52%.
Os autores do estudo afirmaram que havia um risco aumentado de miocardite e pericardite naqueles que não foram vacinados.