SP tem mais de 300 internações por covid por dia

Circulação de nova variante pode explicar aumento de infecções nas últimas semanas

O estado de São Paulo já vê o reflexo da nova onda de covid-19. Na última terça-feira, 15, foram registradas mais de 300 novas internações por dia de casos suspeitos e confirmados da doença, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Esse número não ficava tão alto desde julho deste ano.

Ainda segundo a SES, 8 em cada 10 internações, tanto em enfermaria quanto em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estão concentradas na Grande SP. A região tem um média de 242 novas internações por dia.

Estado de SP tem mais de 300 internações por covid por dia
Créditos: gorodenkoff/istock
Estado de SP tem mais de 300 internações por covid por dia

Já na capital paulista, a média de novas internações dobrou em 10 dias. Foi de 92 novas internações em 6 de novembro para 195 na última terça-feira.

Apesar do aumento das internações, o número de óbitos no estado está em queda, variando entre 14 e 29.

Nova variante em circulação

Em meio ao aumento de casos, uma nova variante foi detectada em circulação no país, a BQ.1, que é derivada da Ômicron e tem sido apontada como a responsável pela nova onda, assim como aconteceu na Europa, Estados Unidos e na Ásia.

Apesar de não haver evidências de que possa causar uma doença mais grave, a BQ.1 é mais resistente e pode apresentar maior transmissibilidade.

Variante nova é apontada como responsável pela nova onda de covid
Créditos: koto_feja/istock
Variante nova é apontada como responsável pela nova onda de covid

Vacinação

A vacinação continua sendo a melhor forma de se proteger contra a forma grave da doença.

Nessa semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo à população. Utilizando suas redes sociais, ele pediu àqueles que ainda não completaram o esquema vacinal, que tomem as doses de reforço.

“Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram”, escreveu.