Vacina chinesa começa a ser produzida neste mês em São Paulo
Na primeira etapa da última fase dos testes clínicos no Brasil, a CoronaVac mostrou-se segura
A vacina chinesa CoronaVac, da empresa Sinovac, mostrou-se segura e vai começar a ser produzida neste mês pelo Instituto Butantan, segundo adiantou o diretor Dimas Covas. Até o fim do ano, a estimativa é que o Butantan tenha 46 milhões de doses prontas, que começarão a ser aplicadas após o aval da Anvisa.
“É uma vacina muito segura, isso já é esperado pela própria tecnologia envolvida nessa vacina. Na realidade, neste momento, é a vacina que tem o perfil de segurança melhor entre todas as vacinas que estão sendo testadas”, disse Dimas Covas em entrevista à GloboNews.
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Parte do estudo que analisa a segurança do imunizante foi concluída no fim de semana e o resultado será apresentado nesta segunda-feira, 19, em uma coletiva de imprensa organizada pelo governo estadual. Ao todo, os ensaios clínicos incluíram 9 mil voluntários no país.
Os testes que analisam a eficácia da vacina chinesa ainda não foram finalizados. Segundo o diretor do Butantan, isso deve acontecer até o fim do ano. Esse resultado será fundamental para a avaliação e possível liberação de registro pela Anvisa.
A estimativa deve atrasar a previsão do governador João Doria (PSDB) de iniciar a imunização em dezembro.
O acordo entre o governo de São Paulo e a farmacêutica chinesa Sinovac prevê o envio ao Brasil das primeiras 6 milhões de doses. Elas chegarão da China prontas para aplicação. As outras 40 milhões serão formuladas pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Isso será possível graças ao acordo que também prevê a transferência de tecnologia ao Brasil.