Vacina chinesa mostra-se segura, e vacinação pode começar neste ano
Candidata à vacina contra covid-19 será submetida à aprovação da Anvisa em outubro
Em um estudo realizado com 50 mil chineses, a vacina CoronaVac, que está na última fase de testes no Brasil, mostrou-se segura, sem efeitos colaterais sérios. O resultado do ensaio foi apresentado nesta quarta-feira, 23, pelo governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa.
Apenas 5,3% dos voluntários tiveram sintomas como dor no local da aplicação, fadiga e febre moderada. Os outros 94,7% dos participantes não apresentaram nenhum efeito colateral.
No Brasil, a vacina – que é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan – foi aplicada em quase 5,6 mil voluntários sem nenhum registro de reação adversa grave também.
- Como a vacinação contra o HPV pode reduzir casos de câncer no Brasil
- MPox, Coqueluche e dengue: como evitar essas doenças no Brasil
- Vacina experimental contra o câncer mostra avanços promissores
- 5 sintomas de covid em quem tomou a vacina para você se atentar
“Esses resultados comprovam que a CoronaVac tem um excelente perfil de segurança e comprova também a manifestação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indicando a CoronaVac como uma das 8 mais promissoras vacinas em desenvolvimento no seu estágio final em todo o mundo”, afirmou Doria.
O resultado sobre a eficácia da vacina deve ficar pronto em novembro. Se os dados forem positivos, o imunizante será submetido à aprovação da Anvisa.
Segundo o governador, 5 milhões de doses devem chegar ao país em outubro. Até dezembro, haverá 6 milhões de doses importadas e outras 40 milhões formuladas pelo Instituto Butantan, o que cobre toda a população paulista.
“Teremos 60 milhões de doses até fevereiro, mais que o suficiente. Vamos vacinar os brasileiros de São Paulo, e espero, os brasileiros de todo o Brasil”, disse.