Vacina de Oxford é segura e produz resposta imune, indica estudo preliminar
Cientistas do Reino Unidos dizem que resultados dos testes são encorajadores
A vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca mostrou-se segura e foi capaz de gerar uma forte resposta imune em voluntários. É o que apontou um estudo preliminar das fases 1 e 2 publicado nesta segunda-feira na revista científica The Lancet.
Segundos os cientistas da universidade britânica, os ensaios realizados em 1.077 voluntários mostraram que será necessário reforçar o efeito da vacina com uma segunda dose. “Vimos a resposta imunológica mais forte nos 10 participantes que receberam duas doses da vacina, indicando que essa pode ser uma boa estratégia para a vacinação”, disse o professor Andrew Pollard.
O estudo observou que houve uma resposta de células T dentro de 14 dias após a vacinação (glóbulos brancos que podem atacar células infectadas com o vírus SARS-CoV-2) e uma resposta de anticorpos dentro de 28 dias (os anticorpos são capazes de neutralizar o vírus para que ele não possa infectar células quando inicialmente contraídas).
- Novo indício de demência pode acelerar diagnóstico e evitar maiores problemas na velhice
- West Ham x Liverpool: aproveite a odd 2.00 para Salah marcar
- 10 restaurantes temáticos incríveis para visitar em Orlando
- Como apostar em finalizações: guia completo
Teste final no Brasil
O imunizante chamado ChAdOx1 nCoV-19 é o mesmo que está em fase 3 final de testes aqui no Brasil e também na África do Sul. Essa fase serve para confirmar a eficácia em um grande número de pessoas.
Quando esta última etapa terminar, faltará a aprovação dos órgãos regulatórios para finalmente começar a distribuição. O Brasil fez um acordo com Oxford e receberá 30 milhões de doses inicias. Depois, assumirá a produção por aqui com a Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).