Pedro Wickbold: “No futuro, as ações vão ser negociadas em bolsas de impacto”

14/08/2020 15:57 / Atualizado em 24/08/2020 12:43

Em um mundo com recursos cada vez mais escassos, é possível pensar em futuro sem levar em consideração a preservação ambiental de forma colaborativa? A análise desta questão e de muitas outras relacionadas à preservação do meio ambiente foi tema do segundo painel do projeto Causando Encontros.

O programa é promovido pela Catraca Livre e o Festival Path com o objetivo de conectar lideranças empresariais a protagonistas de lutas sociais em diferentes frentes. Um dos convidados do programa, o diretor-geral da Wickbold, Pedro Wickbold, imagina que a vida pós-isolamento social será diferente no que diz respeito à relação entre a questão ambiental e as empresas.

De acordo com ele, os modelos de negócios terão de se readaptar mais rapidamente porque há dois pontos emergindo: primeiro, um consumidor que entende seu ato de compra como algo político, principalmente as novas gerações, e, segundo, sobre quem está entrando no mercado de trabalho e exigindo posicionamento das marcas frente a esses temas.

“Para vender e para reter, as empresas vão precisar se transformar. Recentemente, brinquei com um amigo que, no futuro, as ações vão ser negociadas em bolsas de impacto, e não só de valores”, diz.

Confira no vídeo uma pequena parte da participação do diretor-geral da Wickbold na segunda edição do Causando Encontros. E para assistir o debate na íntegra é só clicar no link: https://youtu.be/FFkf47qghhQ.

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