Arte no carro: ‘DriveThru.Art’ inaugura novo formato de exposição em SP
Galpão com mais de 8 mil metros quadrados recebe mostra drive-thru com obras de 18 artistas contemporâneos!
Até 09 de agosto de 2020
Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo
Das 13h às 21h (visitas apenas com horários agendados)
Se você já não aguenta mais de saudades de visitar uma boa mostra, pode comemorar. Isso porque o projeto inédito “DriveThru.Art” inaugura um novo formato de exposição drive-thru. Sim, é isso mesmo que você leu! Você contempla obras de arte contemporânea incríveis sem precisar sair do carro.
A mostra pode ser conferida entre os dias 17 de julho e 9 de agosto, na ARCA, um galpão antigo com mais de 8 mil metros quadrados localizado na Vila Leopoldina, na zona oeste de SP, que um dia funcionou como uma indústria metalúrgica.
A visitação acontece apenas com horários agendados, de quarta-feira a domingo, das 13h às 21h, e são permitidas apenas quatro pessoas por veículo.
Os ingressos custam R$ 40 por carro (mas você também pode optar pela entrada individual por R$ 30) e são vendidos neste site. No dia da visita, a entrada no galpão é por ordem de chegada, e podem circular simultaneamente até 20 carros.
Com curadoria de Luis Maluf, a mostra “DriveThru.Art” reúne obras de 18 artistas contemporâneos de diferentes gerações. São pinturas, vídeos e fotografias que propõe reflexões sobre questões atuais e pulsantes em nossa sociedade.
Entre os artistas e coletivos, estão Acidum Project, Apolo Torres, Crânio, Criola, Edu Cardoso, Felipe Morozini, Gian Luca Ewbank, Hanna Lucatelli, Juneco Marcos, Luiz Escañuela, Nathalie Edenburg, Patrick Rigon, Raquel Brust, Ruas do Bem, Thasya Barbosa, Vermelho Steam, Vinicius Meio e Vinicius Parisi.
Uma das atrações são grafittis do paulistano Crânio, adepto do freestyle e conhecido por estampar paredes de várias cidades brasileiras com seus índios azuis em situações que discutem temas como o consumismo, a política, a identidade dos povos indígenas e o meio-ambiente.
Já na pintura “Carne Viva” (2019), Luiz Escañuela reproduz a Floresta Amazônica com textura de pele humana cheia de ferimentos, em uma reflexão sobre as queimadas e o desmatamento nesse ecossistema.
A intersexualidade é tema da pintura “Nunca Haverá Silêncio”, de Patrick Rigon, que retrata uma figura andrógina envolta por uma aura de contemplação e melancolia.
Outro destaque são as ilustrações do desenhista Vermelho Steam, que explora os universos do steampunk e da era vitoriana.
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