Auxílio emergencial negado pode ser contestado pelo aplicativo

A medida possibilita a formulação de um novo pedido

04/06/2020 11:55

Quem teve o pedido do auxílio emergencial de R$ 600 negado já pode contestar a decisão e realizar uma nova solicitação. É o que determina um acordo judicial firmado entre a AGU (Advocacia-Geral da União) e o Ministério Público Federal.

A ação civil pública movida pelo MPF para questionar supostas falhas na utilização do aplicativo do programa, visa aperfeiçoar a análise de pedidos de pagamento do auxílio. As informações são da Agência Brasil.

Auxílio emergencial pode ter mais duas parcelas, mas com valor menor
Auxílio emergencial pode ter mais duas parcelas, mas com valor menor - Divulgação

Além da possibilidade de formulação de um novo pedido, em caso de rejeição, o governo também se comprometeu a substituir a expressão “Dados Inconclusivos” pela opção “Realize Nova Solicitação” nos casos em que o benefício não for efetivamente indeferido.

A ideia é tornar mais claro e apresentar motivação adequada para os atos de indeferimento e atualizar de forma permanente os bancos de dados oficiais, evitando defasagem de informações sobre situação de desemprego.


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Pelo acordo, o governo também se comprometeu realizar esforços para divulgar os motivos de negativa das solicitações e a prestar informações complementares sobre o objeto da ação ao MPF e à Defensoria Pública da União em até 72 horas, caso provocados em juízo ou na esfera administrativa.

O novo acordo também contém uma série de esclarecimentos sobre as medidas já adotadas pelo governo federal para solucionar os problemas relatados pelos usuários, como a possibilidade de o cidadão alterar os dados cadastrais, na hipótese de o programa identificar que os dados fornecidos são inconclusivos, e uma maior clareza sobre o fluxo do repasse dos benefícios processados por outros bancos.

Mais duas parcelas

O auxílio emergencial deve ganhar mais duas parcelas –julho e agosto–, mas com valor inferior aos R$ 600.

Segundo o blog da jornalista Ana Flor, da GloboNews, a ideia do presidente é que o valor atual seja dividido em duas parcelas de R$ 300.