Covas sanciona lei que permite uso de hotéis a moradores de rua
Profissionais da saúde e mulheres vítimas de violência doméstica também são contemplados no projeto

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sancionou nesta sexta-feira, 1°, um projeto de lei que permite o uso de hotéis a moradores de rua, profissionais da saúde e mulheres vítimas de violência doméstica.
Além disso, o texto aprovado autoriza a gestão municipal a utilizar leitos de hospitais da rede privada da cidade durante a pandemia do novo coronavírus.
A proposta compõe um projeto de lei, de autoria coletiva dos vereadores, aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo. A Lei 17.340/2020 determina novas medidas de proteção da saúde pública e de assistência social.
- Óleo essencial pode reduzir dor e insônia após cirurgia cardíaca
- Como os cheiros podem melhorar a sua dor? Pesquisas mostram que isso é possível
- O que é a técnica de aterramento 5-4-3-2-1? Uma ferramenta simples para combater a ansiedade
- O remédio para o estresse está mais perto do que você imagina – e só leva 20 minutos por dia
No caso dos moradores de rua, a decisão da prefeitura da capital paulista veio após pressão de movimentos sociais e de uma ação do MTST no Ministério Público. São Paulo tem 25 mil pessoas em situação de rua.
- Quais os cuidados para prevenir o novo coronavírus
- Saiba o que fazer se estiver com suspeita de coronavírus
- Coronavírus: saiba o que a OMS diz sobre o uso de máscaras
- Como se proteger no ambiente de trabalho
- Quais os sintomas e tudo o que se sabe até agora sobre o coronavírus
- SUS lança app para fazer triagem virtual
- Coronavírus: como se proteger no transporte público
- Aplicativo avisa se você passou por alguém com coronavírus
- Entenda a diferença entre quarentena e isolamento
Entre as demais medidas do texto, estão a obrigatoriedade do comércio disponibilizar álcool em gel aos frequentadores e equipamentos de proteção aos funcionários, a reserva da primeira hora dos estabelecimentos para atendimento a pessoas com mais de 60 anos de idade e a obrigatoriedade de fornecimento de EPIs para profissionais de saúde, de segurança pública e do serviço funerário.
O projeto também prevê ações de emergência da Secretaria da Cultura para apoiar artistas impactados pela pandemia, medidas do poder público para garantir assistência à população vulnerável em relação a alimentos, saúde e prevenção da violência doméstica, e a prorrogação de prazos de validade de alvarás e suspensão de prazos de concursos públicos.