Crivella libera funcionamento de igrejas e templos no Rio

Assim como Bolsonaro, prefeito inclui igrejas e templos entre as atividades essenciais

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella liberou o funcionamento de templos religiosos para realização de cultos desde que cumpridas algumas normas de proteção contra o novo coronavírus (covid-19).

Pelo decreto publicado ontem, as organizações religiosas ficam obrigadas a dispor de álcool em gel 70%, oferecido no ingresso dos fiéis e disponibilizado no interior dos templos e igrejas, de todas as denominações, em suas dependências de livre acesso ao público.

Prefeito Marcelo Crivella liberou missas e cultos em templos religiosos do Rio
Créditos: reprodução/Instagram/@mcrivella
Prefeito Marcelo Crivella liberou missas e cultos em templos religiosos do Rio

O decreto também determina o distanciamento mínimo de dois metros entre os presentes, inclusive quanto a ocupação dos assentos disponibilizados, que devem estar arrumados, de forma que as pessoas fiquem em uma distância segura para evitar o contato físico.

As medidas também valem para cultos ou rituais realizados fora dos templos, bem como aos envolvidos na gravação ou transmissão de celebrações não presenciais.

Aos membros das congregações religiosas mais vulneráveis à covid-19, como pessoas com doenças pré-existentes como diabetes, obesidade, cardíacas entre outras, é aconselhável optar pela participação não presencial dos cultos e outras liturgias.


#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:


No texto, o prefeito Marcelo Crivella cita decreto federal do presidente Jair Bolsonaro que incluiu os templos religiosos como atividades essenciais e afirma também que a Prefeitura do Rio “em nenhum momento” determinou fechamento ou restrição desta atividade.

O estado do Rio de Janeiro ultrapassa os 4 mil mortos e mais de 39 mil casos da covid-19. Desse total, 2.831 óbitos e 22.466 casos foram registrados na capital fluminense.

A Agência Brasil questionou a prefeitura se a abertura dos templos e igrejas não poderia incentivar à população a deixar a quarentena e  passar a ir às ruas com mais frequência, a prefeitura informou, na nota,  que existem “vários áudios do prefeito falando a respeito e que [templos e igrejas] não estavam fechados”.

“O decreto de hoje apenas formaliza tal abertura, visto que alguns agentes entendiam que cabia fechar, quando nunca foram fechados. A prefeitura recomenda todos os cuidados e que se evite aglomeração”, conclui a nota.