Desemprego cresce e atinge 12,8 milhões de brasileiros
O aumento é reflexo da pandemia, que causou a paralisação de diversos setores da economia
A taxa de desemprego no país subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é superior aos 11,2% do trimestre encerrado em janeiro.
Em relação ao trimestre encerrado em abril de 2019, a taxa ficou praticamente estável, já que o índice de desemprego naquele período foi de 12,5%.
Ao todo, foram 4,9 milhões de posto de trabalho perdidos no trimestre. Trata-se de um recorde na série histórica do IBGE. O dado já inclui o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
A Pnad Continua aponta que a maior parte dos 4,9 milhões de desempregados eram do comércio. Do total, 1,2 milhão vieram do comércio, 885 mil saíram da construção e 727 mil, dos serviços domésticos.
#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:
- Lista de serviços de acolhimento emocional à distância
- 3 motivos para curtir a sua própria companhia
- 5 dicas essenciais para os ansiosos de plantão
- 4 dicas de autocuidado com a saúde mental
- 3 tipos de meditação para dormir melhor
- Receitas de doces e salgados para você testar
- Cursos e plataformas online para estudar
- Agenda de lives para dançar e cantar no quarto
Segundo o IBGE, a aumento do desemprego é reflexo da pandemia, que causou a paralisação de diversos setores da economia.
De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 898 mil pessoas à procura de emprego em relação ao trimestre anterior, quando 11,9 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.
A quantidade de brasileiros com carteira assinada também registrou que recuou, atingindo o menor nível da série histórica. Agora, 32,2 milhões de pessoas que possuem emprego formal no país.