Luciano Hang, da Havan, tenta driblar Justiça em meio à pandemia
Quando se é bolsonarista, vale-tudo? Loja Havan passa a vender arroz, feijão e outros itens essenciais para poder se manter aberta na quarentena
Sem se importar com as recomendações dos principais órgãos nacionais e internacionais de saúde com relação à quarentena, Luciano Hang, o “véio da Havan”, encontrou uma maneira de tentar driblar a Justiça em meio à pandemia do novo coronavírus. Para evitar que suas lojas de móveis e eletrodomésticos, que não atendem os requisitos de serviço essencial, fiquem fechadas durante a quarentena, ele passou a colocar arroz e feijão no estoque.
Luciano Hang adota a nova estratégia de vendas no exato momento em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) faz um apelo a empresários para “jogar pesado” contra as medidas de restrição decretadas por prefeitos e governadores.
Além da inclusão de alimentos da cesta básica em seu portfólio, a estratégia da empresa para se manter operando, enquanto estados e municípios decretam distanciamento, inclui ações judiciais e protestos de funcionários nas portas de prefeituras.
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De acordo com a Folha de S. Paulo, funcionários da Havan informaram que alimentos como arroz e feijão passaram a figurar nas prateleiras da loja há cerca de duas semanas, já em meio à pandemia e à determinação do fechamento de serviços não essenciais.
Ainda segundo apuração da Folha, o estoque disponível nas lojas, contudo, é sempre baixo. Na unidade de Ribeirão Preto, ao lado do setor de produtos de acampamento, havia nas prateleiras, nesta segunda-feira, 18, 20 pacotes de feijão, 18 de arroz, 12 garrafas de óleo, 21 de milho verde, 17 de ervilha, 12 de molho de tomate e cinco de salsicha.
Saiba mais sobre o caso.