Projeto capacita mulheres em vulnerabilidade para produzir máscaras
ONG Orientavida criou ação para ajudar famílias em Potim, no interior de São Paulo; veja como comprar
Em meio à pandemia da covid-19, a população enfrenta os impactos na saúde e também na economia. Com a crise, muitas famílias perderam parte ou a totalidade da renda. É neste cenário que a ONG Orientavida, fundada em Potim, no interior de São Paulo, está oferecendo um projeto que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade social para produzir máscaras de proteção.
Em Potim, a maior parte das famílias tem renda proveniente da atividade informal voltada ao turismo religioso da cidade de Aparecida. Porém, com o fechamento temporário da Basílica Nossa Senhora de Aparecida, a população vem sofrendo com a falta de trabalho e, atualmente, se mantém por meio de programas do governo.
Pensando nisso, a ONG desenvolveu um modelo de máscaras de proteção que atende a todas as exigências de proteção e segurança. Toda matéria-prima é doada por parceiros da instituição, como é o caso da Liberty London, que fornece os tecidos 100% algodão.
Para produzir as peças, a Orientavida recrutou centenas mulheres da região e capacitou, uma a uma, ensinando as técnicas de moldes, costura e higienização. As artesãs exercem a atividade de suas casas, como recomenda a OMS, e são capazes de produzir até 800 máscaras por mês.
“Não podemos nos omitir num momento como este, então toda nossa atenção se concentra em promover atividades de capacitação para que elas possam trabalhar, de forma segura e em suas casas, e ainda contribuir para a proteção da população. Essa é uma forma de manter em constante movimento um ciclo de cuidados e amor ao próximo, levando adiante o nosso principal objetivo como organização, que é ajudar famílias carentes da região”, explica José Carlos Carvalho, diretor executivo da ONG.
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Ao todo, mais de 100 mulheres foram capacitadas e o objetivo é treinar 200 até o fim de maio. Do início do projeto até hoje, foram produzidas mais de 20 mil máscaras. “Capacitá-las para produzir essas peças abre frente para comercialização de um produto escasso no mercado, então todo mundo sai ganhando”, complementa Carvalho.
Toda divulgação e venda ficam sob responsabilidade da ONG, que conta com apoio de influenciadores digitais e empresas parceiras. Dessa forma, as artesãs dedicam seu tempo na produção. Para que elas continuem produzindo e gerando renda para suas famílias, é preciso que haja demanda.
“Atualmente, contamos com o apoio voluntário de muitas pessoas, principalmente em redes sociais, que compartilham as fotos e informações dos produtos. Quanto mais pessoas comprando as máscaras e gerando demanda, mais trabalho nós conseguimos gerar para as mulheres da região”, explica.
As máscaras podem ser adquiridas no site da ONG e são vendidas em kits que variam de 10 a 100 unidades de produto. A Orientavida tem capacidade para atender altas demandas, estampar logos ou personalizar grandes quantidades do produto, por isso disponibilizou um contato de WhatsApp exclusivo para atendimento de empresas: (12) 99681-1999.