5 alimentos da sua dieta que são ultraprocessados e talvez você não saiba

Os alimentos ultraprocessados estão tão presentes na rotina, que alguns podem acabar passando despercebidos; veja os perigos para a saúde

Saiba mais sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados na alimentação
Créditos: iStock/Aja Koska
Saiba mais sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados na alimentação

A má alimentação tem causado sérios impactos na saúde da população mundial. Além de contribuir para o ganho de peso e o aumento da taxa de obesidade, muitos dos alimentos de consumo diário, que a princípio parecem saudáveis, são na verdade ultraprocessados.

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por altos níveis de processamento durante a produção, sendo carregados de aditivos para modificar sabor, textura, cor e prazo de validade.

Além disso, eles geralmente contêm cinco ou mais ingredientes. Mas quais são os efeitos disso para a nossa saúde?

Por que os alimentos ultraprocessados fazem mal?

Estudos recentes apontam que a presença crescente de alimentos ultraprocessados na dieta tem contribuído para o aumento de condições sérias de saúde como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer.

Um dos principais problemas é que estes alimentos são tão comuns no cotidiano que as pessoas acabam consumindo sem perceber. De fato, muitos alimentos que parecem saudáveis à primeira vista podem ser tecnicamente considerados ultraprocessados.

Quais são os principais alimentos ultraprocessados consumidos diariamente?

Alguns exemplos de alimentos que possuem ingredientes ultraprocessados – e talvez você não tenha se dado conta – incluem:

  1. barras de cereal;
  2. pão de forma;
  3. iogurtes aromatizados;
  4. saladas pré-prontas;
  5. suco de frutas de caixinha.
Os sucos de caixinha trazem muito açúcar, corantes e aromatizantes
Créditos: iStock/Olha Birieva
Os sucos de caixinha trazem muito açúcar, corantes e aromatizantes

Como identificar os alimentos ultraprocessados?

Algumas palavras-chave que indicam o uso de conservantes incluem carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho com alto teor de frutose, concentrados de suco de frutas, óleos modificados e fontes proteicas, como glúten, caseína e proteína de soro de leite, além de emulsificantes, espessantes e antiespumantes.

Sabendo disso, fique atento ao rótulo dos produtos, geralmente se houver pelo menos um item que você nunca usaria em sua cozinha, possivelmente ele será ultraprocessado.

Como reduzir a ingestão desses alimentos?

A recomendação de especialistas é sempre optar por versões menos processadas desses alimentos. Por exemplo:

  • Escolha um cereal com menos de cinco ingredientes e onde o açúcar não esteja entre os dois principais ingredientes.
  • Prefira iogurtes naturais e evitar aqueles que passaram por processamento adicional e contêm conservantes, adoçantes, estabilizantes ou corantes.
  • Até mesmo a escolha do pão pode fazer uma grande diferença. Pães feitos apenas com trigo, água, sal e fermento são considerados apenas processados, enquanto aqueles que contêm emulsificantes ou corantes são classificados como ultraprocessados.
  • As saladas prontas também merecem atenção, já que muitas contêm frango cozido e molhos com alto teor de açúcar, aditivos e aromatizantes. A sugestão é fazer uma salada caseira simples.

Por fim, ao escolher os alimentos nos supermercados, o ideal é que você leia os rótulos e busque evitar ingredientes considerados sinais de alerta, como sal, açúcar e gordura.