7 coisas que pessoas que vivem mais fazem todos os dias
A ciência tem mostrado que certos hábitos de vida são cruciais para viver mais e com qualidade
Pessoas que vivem mais tendem a adotar uma série de hábitos que moldam sua saúde. E quando se trata de fazer mudanças para aumentar a expectativa de vida, há muitas pesquisas que apontam o caminho.
A ciência sabe há muito tempo que adoção de práticas saudáveis não só pode aumentar a expectativa de vida, como também melhorar o bem-estar geral, reduzindo o risco de doenças crônicas.
É o que comemos, como nos movimentamos, o quanto dormimos e o quanto administramos o estresse e a conexão social que podem realmente fazer a diferença.
- Descubra o poder da romã para a saúde do coração
- Parente com demência? Estes são os principais sinais aos quais se atentar
- Estudo revela o que pode aumentar expectativa de vida em 5 anos
- Como adotar hábitos saudáveis e controlar a diabete tipo 2
Hábitos de quem vive mais
- Exercícios físico
- Dieta balanceada
- Dormir o suficiente
- Técnicas de gerenciamento de estresse
- Manter-se socialmente conectado
- Ficar longe de cigarro e álcool
- Praticar a gratidão
Exercício físico regular
A prática de exercícios físicos é um dos hábitos mais bem documentados quando se trata de longevidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.
Caminhadas diárias, ciclismo e natação são ótimos exemplos de atividades que ajudam a melhorar a circulação, fortalecer os músculos e ossos, além de manter a mente ativa.
Pessoas que se exercitam regularmente têm menos risco de desenvolver doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade.
Dieta balanceada
Dietas ricas em alimentos naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes, como a dieta mediterrânea, está associada à longevidade.
Essa alimentação é rica em azeite de oliva, peixes, nozes e vegetais, e pobre em carnes vermelhas e processadas. Comer de forma equilibrada ajuda a manter o peso ideal, controlar os níveis de açúcar no sangue e proteger o coração.
Sono de qualidade
Dormir bem é outro pilar essencial para a longevidade. Estudos mostram que pessoas que dormem entre 7 e 8 horas por noite tendem a viver mais.
O sono é importante para a regeneração celular, fortalecimento do sistema imunológico e manutenção da saúde mental.
A privação de sono está associada a um aumento no risco de doenças cardíacas, obesidade e até demência. Por isso, criar uma rotina de sono regular e priorizar o descanso é fundamental para garantir uma vida mais longa e saudável.
Controle do estresse
O estresse crônico pode ser extremamente prejudicial à saúde e, em longo prazo, impactar negativamente a longevidade.
Altos níveis de estresse aumentam o risco de doenças cardíacas, hipertensão e problemas digestivos.
Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga e mindfulness, ajudam a manter o equilíbrio emocional e mental, além de melhorar a qualidade de vida. A prática regular dessas atividades pode reduzir significativamente os efeitos negativos do estresse e prolongar a expectativa de vida.
Manter relações sociais fortes
Pessoas que mantêm relações sociais saudáveis e significativas têm menor risco de desenvolver doenças mentais e físicas, como depressão e doenças cardíacas.
Estudos mostram que interações sociais positivas podem até melhorar a função imunológica.
Participar de grupos comunitários, manter contato com amigos e familiares e cultivar novas amizades são maneiras de fortalecer essas conexões e, com isso, melhorar a saúde a longo prazo.
Evitar álcool e cigarro
Evitar comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar e o consumo excessivo de álcool, é fundamental para viver mais.
O tabagismo, por exemplo, está diretamente ligado a uma série de doenças, como câncer de pulmão, doenças cardíacas e doenças respiratórias, todas as quais reduzem a longevidade.
Reduzir o consumo de álcool e eliminar o cigarro são mudanças simples que podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e na longevidade.
Gratidão
Um estudo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan, publicado em 3 de julho na revista Jama Network, descobriu que pessoas que cultivam o sentimento de gratidão apresentam menor risco de doenças cardiovasculares e de morrer precocemente.
A pesquisa contou com pouco menos de 50 mil enfermeiros idosos dos Estados Unidos.