7 coisas que pessoas que vivem mais fazem todos os dias

A ciência tem mostrado que certos hábitos de vida são cruciais para viver mais e com qualidade

19/09/2024 17:44

Pessoas que vivem mais tendem a adotar uma série de hábitos que moldam sua saúde. E quando se trata de fazer mudanças para aumentar a expectativa de vida, há muitas pesquisas que apontam o caminho.

A ciência sabe há muito tempo que adoção de práticas saudáveis não só pode aumentar a expectativa de vida, como também melhorar o bem-estar geral, reduzindo o risco de doenças crônicas. 

É o que comemos, como nos movimentamos, o quanto dormimos e o quanto administramos o estresse e a conexão social que podem realmente fazer a diferença.

Hábitos de quem vive mais

  • Exercícios físico
  • Dieta balanceada
  • Dormir o suficiente
  • Técnicas de gerenciamento de estresse
  • Manter-se socialmente conectado
  • Ficar longe de cigarro e álcool
  • Praticar a gratidão
Mudanças simples na rotina ajudam a viver mais e com qualidade
Mudanças simples na rotina ajudam a viver mais e com qualidade - andreswd/istock

Exercício físico regular

A prática de exercícios físicos é um dos hábitos mais bem documentados quando se trata de longevidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

Caminhadas diárias, ciclismo e natação são ótimos exemplos de atividades que ajudam a melhorar a circulação, fortalecer os músculos e ossos, além de manter a mente ativa.

Pessoas que se exercitam regularmente têm menos risco de desenvolver doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade.

Dieta balanceada

Dietas ricas em alimentos naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes, como a dieta mediterrânea, está associada à longevidade.

Essa alimentação é rica em azeite de oliva, peixes, nozes e vegetais, e pobre em carnes vermelhas e processadas. Comer de forma equilibrada ajuda a manter o peso ideal, controlar os níveis de açúcar no sangue e proteger o coração.

Sono de qualidade

Dormir bem é outro pilar essencial para a longevidade. Estudos mostram que pessoas que dormem entre 7 e 8 horas por noite tendem a viver mais.

O sono é importante para a regeneração celular, fortalecimento do sistema imunológico e manutenção da saúde mental.

A privação de sono está associada a um aumento no risco de doenças cardíacas, obesidade e até demência. Por isso, criar uma rotina de sono regular e priorizar o descanso é fundamental para garantir uma vida mais longa e saudável.

Controle do estresse

O estresse crônico pode ser extremamente prejudicial à saúde e, em longo prazo, impactar negativamente a longevidade.

Altos níveis de estresse aumentam o risco de doenças cardíacas, hipertensão e problemas digestivos.

Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga e mindfulness, ajudam a manter o equilíbrio emocional e mental, além de melhorar a qualidade de vida. A prática regular dessas atividades pode reduzir significativamente os efeitos negativos do estresse e prolongar a expectativa de vida.

Manter relações sociais fortes

Pessoas que mantêm relações sociais saudáveis e significativas têm menor risco de desenvolver doenças mentais e físicas, como depressão e doenças cardíacas.

Estudos mostram que interações sociais positivas podem até melhorar a função imunológica.

Participar de grupos comunitários, manter contato com amigos e familiares e cultivar novas amizades são maneiras de fortalecer essas conexões e, com isso, melhorar a saúde a longo prazo.

Evitar álcool e cigarro

Evitar comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar e o consumo excessivo de álcool, é fundamental para viver mais.

O tabagismo, por exemplo, está diretamente ligado a uma série de doenças, como câncer de pulmão, doenças cardíacas e doenças respiratórias, todas as quais reduzem a longevidade.

Reduzir o consumo de álcool e eliminar o cigarro são mudanças simples que podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e na longevidade.

Gratidão

Um estudo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan, publicado em 3 de julho na revista Jama Network, descobriu que pessoas que cultivam o sentimento de gratidão apresentam menor risco de doenças cardiovasculares e de morrer precocemente.

A pesquisa contou com pouco menos de 50 mil enfermeiros idosos dos Estados Unidos.