9 sinais precoces de demência para notar em familiares

Perda de memória recente não é o único sintoma de demência

Embora os primeiros sinais de demência variem, existem alguns sintomas iniciais comuns, que – embora sutis -, podem ser observados em familiares.

Os exemplos incluem fazer as mesmas perguntas repetidamente, ou confiar cada vez mais em lembretes ou em outras pessoas para se lembrar das coisas.

Os sinais de demência podem variar de pessoa para pessoa
Créditos: Naeblys/istock
Os sinais de demência podem variar de pessoa para pessoa

Outra possível indicação de demência é ter uma nova dificuldade em lidar com assuntos financeiros.

Se uma pessoa sempre lutou para administrar suas finanças, esse sinal pode não ser relevante.

No entanto, se uma pessoa costumava ser financeiramente ligada a essa tarefa e agora acha difícil gerenciar suas contas, isso pode ser um sinal de alerta de declínio das capacidades mentais.

Uma indicação clara de demência é quando uma pessoa descobre que tarefas cotidianas se tornaram desafiadoras.

Por exemplo, se a pessoa não consegue mais se lembrar de como dirigir até o mercado ou não consegue se lembrar das regras de seu jogo favorito, ela pode ter demência.

Perda de memória recente não é o único sinal de demência
Créditos: urbazon/istock
Perda de memória recente não é o único sinal de demência

Também é possível que a doença progressiva faça com que uma pessoa perca a noção de datas, locais e compromissos.

Também pode haver novos problemas com a linguagem falada e escrita, como dificuldade para se expressar.

Decisões estranhamente ruins também podem ser uma indicação de deterioração da função cerebral.

Assim como prestar menos atenção aos hábitos de cuidados pessoais, como banho e higiene.

Outro sinal de alerta para demência é quando a pessoa deixa de participar de atividades sociais, hobbies ou outros compromissos.

Também pode haver mudanças no humor e na personalidade, como ficar confuso, desconfiado, deprimido e ansioso.

Como é feito o diagnóstico de demência?

Para o diagnóstico, o médico pode fazer uma série de testes para avaliar a função cognitiva, como testes de memória, habilidades motoras e reflexos. Também pode solicitar exames de sangue para descartar outras causas dos sintomas da demência, como deficiência de vitaminas ou problemas hormonais.

Em muitos casos também é necessário exames de imagens, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que podem detectar anormalidades cerebrais.

Tratamento da demência

  • Medicamentos: existem vários medicamentos que podem ajudar a controlar os sintomas da demência, como inibidores da colinesterase e antagonistas do receptor NMDA. Esses medicamentos podem ajudar a melhorar a função cognitiva e o humor.
  • Terapia ocupacional: a terapia ocupacional pode ajudar as pessoas com demência a realizar atividades diárias, como se vestir e comer, com mais independência.
  • Modificações do ambiente: algumas modificações simples no ambiente podem ajudar as pessoas com demência a se sentirem mais seguras e confortáveis em suas casas. Isso pode incluir a remoção de tapetes e a instalação de iluminação adicional.

Estudo de Harvard mostra relação da demência com a poluição do ar

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, a poluição do ar pode estar diretamente ligada ao aumento do risco de demência em idosos.

A pesquisa acompanhou 63.038 mulheres de 70 a 81 anos durante 10 anos e descobriu que aquelas que moravam em áreas com altos níveis de poluição do ar eram mais propensas a desenvolver demência. Os pesquisadores observaram que, para cada aumento de 1 μg/m³ de material particulado fino (PM2,5), o risco de demência aumentou em 16%.

Veja mais sobre o estudo aqui.