Alerta! Estes sinais iniciais e avançados indicam gordura no fígado
No início, a condição não apresenta sintomas muito perceptíveis, podendo passar batida por anos
O fígado não é apenas o maior órgão do corpo, mas também é indispensável em funções como digestão, direcionamento do equilíbrio energético e eliminação de venenos e toxinas. Ele também é o único órgão visceral capaz de se regenerar.
E o que poderia dar errado com um órgão tão resistente e importante? Infelizmente muitas coisas, entre elas, a esteatose hepática, condição conhecida como gordura no fígado.
Sinais iniciais de gordura no fígado
De acordo com o Ministério da Saúde, nos quadros leves de esteatose hepática, a doença costuma não provocar sintomas. Poré,, inicialmente, as queixas são:
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- uma sensação geral de cansaço e fadiga
- falta de apetite e perda de peso
- leve desconforto ou dor na parte superior direita do abdômen
Sinais avançados de gordura no fígado
No entanto, à medida que a situação piora e há um comprometimento do fígado, podendo ocorrer fibrose, que ocorre quando há tecido de cicatrização no órgão.
Neste estágio de fibrose, começa a se instalar uma patologia chamada de cirrose, com todas as suas complicações como:
- hematomas e sangramentos fáceis, por exemplo, do nariz;
- dor e inchaço abdominal, em condições mais graves pode aparecer um quadro de ascite, que é um acúmulo patológico de líquidos na altura da barriga;
- inchaço nas pernas e tornozelos, que passam a reter muito líquido;
- icterícia, quando a pele e/ou esclera, parte branca dos olhos, adquirem coloração amarelada devido ao acúmulo de bilirrubina na circulação;
- urina tende a ficar mais escura e as fezes, pelo contrário, muito claras, porque o metabolismo normal da bilirrubina está alterado;
- distúrbios neurológicos, como distúrbios do sono, confusão, dificuldades cognitivas perda de memória, alterações de personalidade.
Como é feito o diagnóstico de gordura no fígado?
O diagnóstico de gordura no fígado geralmente envolve uma combinação de histórico médico, exame físico e exames de imagem e laboratoriais.
Uma vez detectada a alteração, é indispensável estabelecer o diagnóstico diferencial com outras hepatites, ou doenças autoimunes e genéticas, ou pelo uso de drogas, uma vez que a enfermidade não apresenta um quadro clínico característico.
Embora a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética sejam muito úteis para avaliar possíveis alterações no fígado, há casos em que a confirmação do diagnóstico depende de biopsia.
Entre todos, porém, o exame mais importante para diagnóstico da enfermidade é a elastografia transitória, um método semelhante à ultrassonografia, indolor, que mede a elasticidade do tecido hepático e a quantidade de gordura acumulada no fígado.