Alzheimer é associado a problemas de saúde que a maioria enfrenta
Os cientistas dizem que as suas descobertas podem ajudar a descobrir novas formas de prevenir a doença degenerativa que atualmente não tem cura
Um novo estudo realizado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que as pessoas com estresse crônico ou depressão têm maior probabilidade de desenvolver Alzheimer.
Estudos anteriores demonstraram uma possível associação entre estresse crônico, depressão e demência.
O mais recente, publicado na revista Alzheimer’s Research & Therapy, oferece uma nova compreensão sobre os fatores de risco para demência e futuras medidas preventivas.
- O hábito simples que pode ser um escudo contra a demência
- Estudo aponta para fator que aumenta em 31% o risco de demência
- O alerta no corpo que pode prever demência até 9 anos antes
- Mudanças na fala podem indicar princípio de demência
Os pesquisadores examinaram dados de saúde de 44.447 pacientes entre 18 e 65 anos. A equipe os acompanhou durante oito anos para ver quantos desenvolveram Alzheimer.
Os cientstas salientaram que os casos nesta faixa etária são raros e são necessárias mais pesquisas para identificar todos os possíveis fatores de risco.
Todas as pessoas experimentam estresse de vez em quando, mas torna-se debilitante se permanecer constante ao longo do tempo.
O estresse crônico pode afetar a saúde física e mental, causando sintomas como ansiedade, insônia, dores musculares, pressão alta e sistema imunológico enfraquecido.
O que o estudo descobriu?
O estudo mostra que o risco de doença de Alzheimer era duas vezes maior em pacientes com estresse crônico e em pacientes com depressão do que em pacientes sem qualquer uma das condições.
Entretanto, foi quatro vezes maior naqueles com ambas as condições, enquanto o risco de desenvolver comprometimento cognitivo foi igualmente alto.
Considera-se que um paciente sofre de estresse crônico quando está sob estresse sem oportunidade de recuperação por pelo menos seis meses.