Cientistas revelam 5 alimentos para retardar o envelhecimento e viver mais

Estudo envolveu uma análise dos hábitos alimentares de mais de 100 mil participantes por mais de 30 anos

Alimentos que podem retardar o envelhecimento
Créditos: iStock/KatarzynaBialasiewicz
Alimentos que podem retardar o envelhecimento

Todos reconhecemos a importância de uma alimentação saudável. Aprimorar a dieta não apenas reduz o risco de várias doenças, mas também fortalece a imunidade e favorece o desenvolvimento cerebral.

Agora, uma recente pesquisa revelou que a inclusão de cinco alimentos específicos em sua alimentação pode contribuir para uma vida mais longa. O curioso é que todos eles são de origem vegetal.

Alimentos antienvelhecimento

Nos Estados Unidos, cientistas conduziram um estudo que concluiu que o consumo destes alimentos pode diminuir o risco de diversas condições fatais, o que pode potencialmente prolongar a vida. Os alimentos são:

  1. grãos integrais;
  2. frutas;
  3. vegetais não-amiláceos;
  4. nozes;
  5. óleos insaturados.

“Esses alimentos saudáveis de base vegetal estão associados a um menor risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer de cólon, diabetes, acidentes vasculares cerebrais e mortalidade geral”, afirmou Linh Bui, autor do estudo e pesquisador da Universidade de Harvard.

Resultado do estudo

A pesquisa envolveu uma análise das dietas e resultados de saúde de mais de 100.000 participantes, durante um período de mais de três décadas.

Os resultados demonstraram que aqueles que adotavam uma dieta predominantemente vegana, incluindo os alimentos mencionados acima, tinham uma redução de 15% na probabilidade de falecer por câncer ou doenças cardíacas.

Além disso, esse grupo também apresentou um risco 20% menor de morte por condições neurodegenerativas, como demência, e uma redução de 50% no risco de mortalidade por doenças respiratórias.

Por outro lado, aqueles que consumiam menos alimentos de origem vegetal e mais alimentos não-veganos, como carne e ovos, demonstraram maior propensão a desenvolver doenças crônicas. As descobertas foram apresentadas durante o evento Nutrition 2023.