Estudo descobre poder anticâncer de bebida anti-inflamatória
Bebida poderia prolongar a vida em até 10 anos, segundo os pesquisadores
A cafeína tornou-se uma fonte comum de energia para muitos. Mas, além de nos manter despertos, um novo estudo revelou uma série de benefícios para a saúde associados ao consumo regular de café. A bebida teria o poder anticâncer e poderia prolongar a vida, segundo os pesquisadores.
O estudo publicado no periódico European Journal of Preventive Cardiology analisou os efeitos de diferentes tipos de café em quase meio milhão de pessoas e notou uma significativa redução no risco de morte entre os bebedores de café.
O café pode realmente prolongar a vida?
A partir da análise do café descafeinado, moído e instantâneo, os cientistas constataram uma relação direta entre o consumo de café e um menor risco de morte. O estudo revelou que a popular bebida poderia potencialmente prolongar a vida de uma pessoa em até 10 anos.
No entanto, é importante salientar que esses benefícios podem variar consideravelmente dependendo de fatores individuais, como a saúde e a genética pessoal.
Os participantes do estudo foram enquadrados em seis grupos, variando de não-bebedores de café a que bebiam mais de cinco xícaras por dia, baseado em um questionário detalhado sobre seu consumo diário. Os pesquisadores então rastrearam o histórico de saúde dos participantes por um período médio de 12,5 anos, observando quaisquer doenças cardiovasculares, arritmias e mortes.
Redução do risco de câncer: um efeito adicional do café?
Além dos benefícios para a saúde do coração, outras pesquisas apontam que o café também pode desempenhar um papel na redução dos riscos de diversas formas de câncer, entre elas, o câncer de fígado, intestino e próstata.
Um estudo publicado no BMJ, uma revista científica, destacou que o consumo diário de café está associado a uma redução de quase 1% no risco de câncer de próstata.
O câncer de próstata é a segunda forma de câncer mais comum em homens e a sexta principal causa de mortes por câncer globalmente. Mesmo sendo mais prevalente em países desenvolvidos, houve um notável aumento na incidência da doença em nações asiáticas, incluindo Japão, Cingapura e China, ao longo das últimas décadas.
Os resultados dessas pesquisas não apenas destacam os efeitos positivos do café na saúde humana, mas também abrem portas para novas estratégias de prevenção e tratamento.