Estudo indica quais alimentos ajudam a evitar câncer de intestino
Entenda a ligação entre a dieta e o aumento do câncer de intestino em jovens neste estudo
De acordo com estimativas fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), existe uma crescente prevalência de câncer colorretal na população jovem. E entre os principais fatores por trás desse aumento estão a obesidade e a má qualidade da dieta.
Uma pesquisa, realizada por cientistas de universidades inglesas e chinesas, aprofundou o elo entre a alimentação e esse tipo de câncer que afeta parte do intestino, o cólon e reto.
Publicado na renomada revista científica Nutrients, o estudo reuniu mais 118 mil participantes, em um período de 12 anos.
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Quais alimentos e nutrientes podem ajudar na prevenção do câncer de intestino?
Dentre os alimentos e nutrientes considerados protetores do intestino pelos pesquisadores, destacam-se sais minerais como cálcio, fibras, magnésio, fósforo e manganês. Sendo assim:
- Cálcio – Encontrado em lácteos, que devem ser sem gorduras, em sementes, como o gergelim, chia e linhaça, ou em vegetais verde-escuro, como couve, espinafre e chicória, agrião e rúcula.
- Magnésio – Está em grãos integrais e nas oleaginosas, como amêndoas, nozes, castanhas e amendoim. Peixes e feijões também são ricos.
- Manganês – Os alimentos ricos em manganês incluem pinhão, avelãs, beterraba, aveia, amora, feijão, tofu, grão de bico, arroz integral, batata doce, espinafre, couve e abacaxi.
- Fósforo – Está presente nos ovos, iogurtes, oleaginosas, como amendoim, castanha, nozes e avelãs, e em grãos, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja.
- Fibras – Encontradas em leguminosas, verduras e legumes. Alguns exemplos incluem aveia, couve-flor, abacate, lentilha, feijão preto, frutas vermelhas, kiwi, maçã, linhaça, cenoura, agrião, alface, abóbora, abobrinha, beterraba, brócolis e muito mais.
Esses minerais desempenham papéis críticos em vários processos celulares e a deficiência deles pode causar desordem no organismo.
Conclusões baseadas nas pesquisas reafirmam conselhos alimentares antigos, como moderação no consumo de carne vermelha, evitar bebidas alcoólicas e cautela redobrada com alimentos ultraprocessados, devido à sua contribuição para a obesidade e aumento de inflamações.