Não é só genética! Estudo revela fatores de risco para demência precoce

Veja os principais fatores de risco e como se proteger de demência precoce, conforme um estudo realizado na Europa

Veja os fatores de risco para demência precoce
Créditos: iStock/Naeblys
Veja os fatores de risco para demência precoce

Um estudo conduzido na Europa identificou fatores de risco para a demência precoce, assim como aqueles que aparentemente minimizam o risco dessa condição.

Este é um dos primeiros trabalhos que exploraram, além da genética, elementos não hereditários que contribuem para o surgimento da doença.

A pesquisa foi publicada na revista especializada Jama Neurology e teve participação de pesquisadores da Universidade de Maastricht, de Oxford e outras instituições britânicas.

Detalhando o estudo

Os dados para a pesquisa provêm do UK Biobank, um banco de dados abrangendo mais de 500.000 residentes do Reino Unido.

Os pacientes tinham entre 37 e 73 anos, porém, o enfoque estava nos pacientes com 65 anos ou menos – o que se define como demência precoce.

Não houve distinção entre a presença do mal de Alzheimer ou qualquer outra forma de demência. Aquelas que não haviam sido diagnosticadas quando incluídas no banco, mas que desenvolveram a doença nos anos seguintes também foram consideradas.

Quais são os fatores de risco para demência?

A partir da análise dos dados, o estudo revelou os fatores que parecem estar correlacionados com o aparecimento da doença que vão além da genética. Alguns dos mais significativos incluem:

Como se proteger?

Um nível mais alto de educação e uma melhor condição física foram fatores que parecem minimizar o risco de demência precoce.

As condições metabólicas afetam a circulação sanguínea, inclusive no cérebro, aumentando o risco de demência precoce.

Já os níveis educacionais têm impacto nas atividades cognitivas, possuindo um efeito protetor se forem mais desafiadoras.