EUA iniciam testes em humanos de possível vacina contra coronavírus
Se os resultados forem satisfatórios, droga deve estar disponível no mercado americano em meados de setembro
A farmacêutica americana Pfizer e a empresa alemã BioNTech iniciaram na última segunda-feira, 4, nos Estados Unidos os testes em humanos de uma vacina para combater o novo coronavírus (covid-19).
Se os resultados forem satisfatórios, a vacina –batizada de BNT162– deve estar disponível no mercado americano em meados de setembro.
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As primeiras doses foram administradas em cinco voluntários da Universidade de Maryland e do centro médico Grossman, da Universidade de Nova York.
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Os pesquisadores testaram quatro versões da droga e um placebo para verificar as reações dos corpos. Nesta primeira etapa o plano é aplicar a vacina em 360 voluntários com idades entre 18 e 55 anos. Numa segunda fase, pessoas entre 65 e 85 anos.
De acordo com a Pfizer, a droga foi feita com base em um processo que utiliza RNA mensageiro para levar instruções às células do corpo para que produzam proteínas específicas.
Ao injetar um RNA modificado em um indivíduo, ele poderá instruir as células como produzir a proteína spike, componente responsável por permitir que nossas células sejam infectadas pelo vírus, sem deixar a pessoa doente.